18 de julho de 2023por David Foxwell
Um grupo de trabalho que pretende introduzir os primeiros parques eólicos offshore do país em águas portuguesas propôs um concurso para três blocos com capacidade para 3,5 gigawatts de capacidade este ano.
O Grupo de Trabalho apresentou um relatório com conclusões e recomendações ao governo português em 26 de junho de 2023. No seu relatório, propôs a disponibilização de até 3,5 GW de capacidade em Viana do Castelo, Lexis e Figueira da Foz, com a condição de ser medidas mais competitivas.
O grupo de trabalho também propôs reservar 6,5 GW de capacidade em estágios posteriores, até 2030, a fim de atingir a meta do governo de 10 GW de energia eólica offshore até o final da década.
A meta de 10 GW foi confirmada em setembro de 2022, quando o primeiro-ministro português, Antonio Costa, disse que seu governo aumentou a meta do país para energia eólica offshore pela segunda vez em meses. A meta inicial do país para a capacidade eólica offshore é de 3-4 GW até 2026. Isso foi aumentado de 6 GW para 8 GW e depois para 10 GW.
Vários promotores manifestaram interesse no mercado português, que deverá ser um mercado eólico flutuante, incluindo TotalEnergies, Galp, Corio Generation, Hyperion Renewables, BW Ideol, Elawan Energy, IberBlue Wind, Copenhagen Offshore Partners, Copenhagen Infrastructure Partners, BayWare e outros.
O grupo de trabalho agora desenvolverá um método para um processo de licitação competitivo, trabalhando em estreita colaboração com as partes interessadas. Uma vez concluído este processo, serão pesquisadas manifestações de interesse não comprometedoras.
A primeira ação competitiva será aberta até o final de 2023, começando pela fase de pré-qualificação, que não dura mais de três meses.
O grupo de trabalho também continuou a trabalhar em propostas de conexões de rede e desenvolvimento de infraestrutura portuária necessárias para desenvolver parques eólicos offshore. Ele também destacou a importância de se ter uma estratégia para desenvolver a cadeia produtiva do país.
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