Brasil oferece benefícios fiscais via programa de conformidade de comércio eletrônico pela Reuters

BRASÍLIA (Reuters) – O Ministério da Fazenda do Brasil anunciou nesta sexta-feira uma isenção de impostos federais sobre compras de comércio eletrônico de até US$ 50 para empresas que participam de um novo programa de compliance de serviços fiscais.

O programa surge em meio às tentativas do país de preencher uma brecha que alguns gigantes asiáticos do comércio eletrônico usavam para obter incentivos fiscais ao enviar remessas como se fossem pessoas físicas, e não empresas.

Atualmente, as remessas enviadas por empresas de qualquer valor estão sujeitas a uma alíquota federal de 60% de imposto de importação, enquanto as remessas enviadas por pessoas físicas estão isentas para pedidos de até US$ 50, com a mesma alíquota aplicada sobre esse valor.

O comunicado do ministério disse que o programa, que começa em 1º de agosto, oferece processamento alfandegário mais rápido e barato para empresas de comércio eletrônico que atendem voluntariamente aos critérios estabelecidos pelo governo.

As normas incluem a declaração de importação e o recolhimento de impostos, acrescentando-os aos preços dos produtos, antes que a mercadoria chegue ao país.

Pelo programa, as empresas de comércio eletrônico também devem informar aos consumidores a origem do produto e o valor total das mercadorias, incluindo impostos federais e estaduais – procedimentos atualmente opcionais.

Os impostos, se houver, são pagos atualmente pelos consumidores após a chegada da mercadoria, após análise e notificação pela Receita Federal, resultando em prazos de entrega mais longos.

O software essencialmente isentará o serviço de receita para tais tarefas quando empresas de comércio eletrônico estiverem envolvidas.

O governo tentou anteriormente acabar com as isenções em todos os embarques, já que algumas empresas importavam produtos como pessoas físicas para evitar aumentos de preços.

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Alibaba (NYSE: BABA) Os principais alvos da ação foram identificados como AliExpress Group, Shopee da Sea Ltd e a gigante da moda rápida Shein.

Depois de um grande empurrão do público, o governo decidiu manter a isenção de impostos até $ 50, mas apenas para remessas feitas por pessoas físicas, afirmando que exploraria um modelo digital de cobrança de impostos corporativos.

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