[1/2]Paola Bellizia, diretora executiva de pagamentos globais do Ebanx, discursa durante a Cúpula da América Latina na Cidade do México, México, em 13 de setembro de 2022. REUTERS/Henry Romero/Foto de arquivo Obtenção de direitos de licenciamento
SÃO PAULO (Reuters) – A fintech brasileira Ebanks disse nesta segunda-feira que está expandindo suas operações na Índia, marcando sua entrada no mercado asiático antes dos planos de eventualmente lançar uma oferta pública inicial.
Esta mudança faz parte da estratégia de expansão global da empresa nos países em desenvolvimento e surge pouco depois de ter anunciado a sua mudança para três países em África no ano passado, o primeiro fora da América Latina.
Ele disse que o Ebanx permitirá que comerciantes globais ofereçam os métodos de pagamento locais mais populares aos clientes indianos, começando com o sistema de pagamento local, Interface Unificada de Pagamentos (UPI) e cartões.
“À medida que o mercado indiano abraça calorosamente os pagamentos digitais e o comércio digital continua o seu rápido crescimento, vemos oportunidades significativas para negócios e parcerias significativas sendo promovidas”, disse Paola Bellizia, Chefe de Pagamentos Globais do Ebanx.
O Ebanx pretende expandir-se para novos mercados asiáticos em menos de um ano, disse ela.
Na América Latina, o iBanks processa pagamentos para empresas como Airbnb (ABNB.O), Spotify (SPOT.N) e Uber (UBER.N).
O Ebanx disse no início do ano passado que estava adiando planos para um IPO nos EUA e captação de recursos privados – o que não aconteceu – depois de atingir uma avaliação de US$ 1 bilhão em 2019.
Desde o adiamento da oferta, a empresa, que tem a Advent e a FTV Capital como acionistas, encerrou um empreendimento em contas digitais de consumo, voltando o foco ao seu negócio principal. Também demitiu pelo menos 20% dos funcionários.
Um IPO pode ocorrer dentro de um a três anos, mas “depende da Índia”, bem como da expansão da empresa, disse Bellezia.
Relatado por André Romani; Escrita por Peter Frontini e edição por Thomas Janowski e Bill Berkrot
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