A Argentina, que possui enormes reservas de petróleo e gás natural, espera sair da crise económica exportando. O aumento da produção do reservatório de xisto de Vaca Muerta traz um vislumbre de esperança, com a empresa petrolífera estatal YPF no centro do esforço.
Contudo, mais de uma década após a nacionalização da YPF, erros de cálculo legais em torno da medida continuam a assombrar os contribuintes.
Na semana passada, a Argentina sofreu um grande golpe legal quando um juiz de Nova Iorque decidiu que a apreensão dos bens da YBF era ilegal. O tribunal dos EUA concluiu que, embora a Argentina tenha compensado o seu anterior proprietário maioritário, a gigante petrolífera espanhola Repsol, não fez uma oferta pública a outros accionistas minoritários, violando assim o estatuto da empresa.
A Argentina enfrentará agora uma conta enorme, potencialmente no valor de 16 mil milhões de dólares, em danos devidos a dois antigos accionistas da YPF.
A decisão levanta questões sobre se a nacionalização da empresa – pela administração peronista da actual vice-presidente Cristina Kirchner em 2012, e aprovada com apoio bipartidário no Congresso – foi uma boa ideia em primeiro lugar. Atualmente, os danos equivalem a mais de três vezes o total de US$ 5 bilhões da YPF Valor de mercado, Dos quais o Estado argentino possui apenas 51%.
O valor da compensação de 16 mil milhões de dólares soma-se aos 5 mil milhões de dólares que a Argentina já pagou à Repsol depois de assumir o controlo da empresa em 2012. Isto totaliza mais de 20 mil milhões de dólares em pagamentos por ações no valor de aproximadamente…
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