A edição de 2021 da Copa América terminou, assim como a seca de 28 anos da Argentina. Com uma vitória de 1-0 sobre o Brasil no Maracanã, no Rio de Janeiro, foi retirado um enorme peso dos ombros de Lionel Messi – que foi frequentemente escrutinado por não ter conseguido ganhar talheres de prata com o seu país.
Com a final com um intenso Superclásico de las Américas, decidimos juntar o Brasil e a Argentina XI, passando pelos desempenhos dos jogadores no torneio.
Assim, à medida que a poeira assentar e as nações sul-americanas voltarem as suas atenções para a qualificação para o Mundial de 2022, que o Brasil é o segundo favorito a ganhar se fazer sua aposta aqui, vamos dar uma rápida olhadela ao nosso XI combinado.
Guarda-redes: Emiliano Martínez (Argentina) – Quatro folhas limpas, inclusive na final contra o Brasil, e três defesas de pênaltis na semifinal, foram suficientes para ganhar ao jogador de 28 anos a Luva de Ouro e um lugar na Equipa do Torneio.
Volta à direita: Danilo (Brasil) – Danilo iniciou seis dos sete jogos do Brasil, mantendo um impressionante quatro lençóis limpos nessas seis partidas. A Argentina não foi realmente capaz de atacar pelo lado direito, devido às suas qualidades defensivas.
Centro para trás: Marquinhos (Brasil) – Outra equipa da entrada do Torneio, Marquinhos parecia tão sólido como sempre, mantendo três folhas limpas e até ensacando um golo nas suas seis partidas.
Centro de costas: Nicolás Otamendi (Argentina) – O jogador de 33 anos foi uma pedra nas costas da Argentina durante todo o torneio, e não há dúvida de que a sua liderança e experiência ajudaram a La Albiceleste a conquistar o título.
Volta à esquerda: Marcos Acuña (Argentina) – Talvez não seja o mais sólido defensivamente, mas manteve três folhas limpas nas suas quatro participações, incluindo a final, e ofereceu muito para a frente.
Meio-campo central: Rodrigo De Paul (Argentina) – Que torneio este homem teve. O seu passe de precisão estabeleceu o golo de Ángel Di María na final, e chegou mesmo a marcar o seu próprio golo contra o Equador.
Meio-campo central: Lucas Paquetá (Brasil) – O jogador de 23 anos pode não ter tido a melhor final. No entanto, foi um dos melhores jogadores da Seleção no torneio, marcando golos cruciais contra o Chile e o Peru.
Meio-campo central: Casemiro (Brasil) – Tão sólido como sempre no meio-campo, Casemiro raramente errou um pé ou errou um passe durante todo o torneio. Até marcou um raro golo contra a Colômbia.
Ala direita: Lionel Messi (Argentina) – A lenda do Barcelona pode não ter carimbado a sua autoridade na final, mas contribuiu consistentemente durante todo o torneio, jogando uma mão em nove dos 12 golos da Argentina no torneio (quatro golos, cinco assistências) – ganhando o prémio de artilheiro e Jogador do Torneio no processo.
Centroavante: Lautaro Martínez (Argentina) – Enquanto um Martínez guardava golos, outro marcava-os. O avançado da Inter de Milão teve um torneio sólido, marcando três golos, incluindo golos cruciais nos quartos-de-final e meias-finais.
Ala esquerda: Neymar (Brasil) – Por último, mas não menos importante, é Neymar. Nomeado o melhor jogador em conjunto ao lado de Messi, o jogador de 29 anos desempenhou um papel enorme no Brasil ao chegar à final, com dois golos e cinco assistências nas suas seis partidas. A Seleção pode ser um dos favoritos nas apostas para a Copa do Mundo, mas precisará de Neymar no seu melhor para se sair bem no Qatar.
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