Vídeo emocionante que mostra o desabamento de um penhasco em barcos turísticos, matando 10 no Brasil

Dez pessoas morreram quando um penhasco de barcos turísticos em um lago no Brasil desabou, disseram autoridades no domingo, depois que os corpos de duas pessoas desaparecidas foram encontrados. No sábado, um grande pedaço de rocha se soltou de um barranco e caiu sobre quatro barcos no Lago de Furnas, no leste de Minas Gerais, enquanto turistas aterrorizados assistiam impotentes em outros navios.

dramático Vídeos Compartilhado nas redes sociais que captou o momento do desabamento da falésia.

O comissário da Polícia Civil, Marcos de Sousa Pimenta, disse a repórteres que equipes de resgate encontraram os corpos dos dois desaparecidos restantes no domingo.

As autoridades disseram que mais de 30 pessoas ficaram feridas, incluindo nove que foram hospitalizadas.

A face rochosa do Canyon desmoronou sobre os turistas na cachoeira do Brasil
Bombeiros de Minas Gerais procuram migalhas depois que uma parede de rochas desabou em cima de lanchas sob uma cachoeira em Capitólio, Minas Gerais, Brasil, 8 de janeiro de 2022.

Corpo de Bombeiros de Minas Gerais via Getty


O número de mortos de sábado era originalmente de sete, com três desaparecidos.

As equipes de resgate disseram que os 10 que morreram estavam entre um grupo de familiares e amigos no barco, que foi o mais atingido pelas pedras que caíram.

As investigações preliminares mostraram que todas as vítimas eram brasileiras, com idades entre 14 e 68 anos.

Ramilton Rodriguez, amigo de um dos mortos, aguardava com familiares a chegada dos corpos ao Instituto Forense de Passos, cidade a cerca de 44 quilômetros do local.

Rodriguez disse à AFP enquanto esperava que meu amigo “veio ao Capitólio para comemorar seu aniversário, ele faria 25 anos no domingo, mas foi morto no dia anterior”.

Os turistas se aglomeram para ver as falésias, grutas e cachoeiras que cercam as águas verdes do Lago de Furnas, formado pela hidrelétrica de mesmo nome.

Um dos videoclipes, que circulou nas redes sociais, mostrava o minuto anterior ao acidente, em que várias pessoas alertavam para “muitas pedras caindo” enquanto gritavam para os passageiros de outras embarcações se afastarem da rocha.

Presidente Jair Bolsonaro Retweetar alguns desses vídeos Em seu relato, ele disse que “imediatamente após a ocorrência do lamentável desastre, a Marinha do Brasil deslocou-se ao local para resgatar as vítimas e transportar os feridos”.

no declaraçãoBolsonaro disse que as autoridades vão “investigar as causas e circunstâncias” do acidente fatal.

Um esquadrão de mergulho teve que interromper sua busca durante a noite por razões de segurança, mas outros socorristas continuaram a operar. Mergulhadores retomaram as buscas no domingo.

Chuvas muito fortes caíram nos últimos dias no sudeste do Brasil, o que pode levar à avalanche, segundo os bombeiros. A Reuters informou que uma barragem inundou no sábado em uma mina de minério de ferro, 300 km a leste.

A parede da falésia está sujeita a séculos de erosão e sujeita a chuva, calor e frio, disse Tiago Antonelli, chefe do departamento de geologia aplicada do Serviço Geológico Brasileiro, à Associated Press.

“É normal que isso aconteça em muitos vales, mesmo com rochas desse tamanho. Mas hoje em dia, com a intensificação do turismo, as pessoas estão começando a se aproximar desses lugares e registrar esses fenômenos com o celular”, disse Antonelli.

O geógrafo Eduardo Bolhos, da Universidade Federal Fluminense, disse à AFP que a queda de rochas na região, onde a erosão natural ocorre constantemente, é mais provável nos meses chuvosos de dezembro e janeiro.

Joanna Sanchez, professora de geologia da Universidade Federal de Goiás, disse à AP que as autoridades deveriam ter controlado o local para evitar acidentes, principalmente na estação chuvosa. Ela disse que os barcos deveriam ter sido mantidos a pelo menos um quilômetro da cachoeira onde ocorreu o acidente.

Colapso de uma parede de cânion no sudeste do Brasil
Vanessa Oliveira Ferreira, 33 anos, mãe de uma criança de 14 anos, aguarda no Instituto de Medicina Legal (IML) a liberação dos corpos para continuação do sepultamento após desabamento de pedra gigante que caiu em cima de um barco no Lago de Furnas, em Capitólio, 9 de janeiro de 2022, em Passos, Brasil.

Agência Stringer / Anadolu via Getty Images


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