Uma seca histórica na região amazônica interrompeu a navegação de algumas barcaças de grãos

Seca no Brasil reduz níveis de água no porto do rio Amazonas a um nível recorde em 121 anos

Barcos e barcaças foram vistos encalhados em uma área seca do rio Igarapé do Tarumã, que deságua no Rio Negro, enquanto os níveis de água em um importante porto fluvial da floresta amazônica brasileira atingiam seu nível mais baixo em pelo menos 121 anos na segunda-feira, em Manaus, Brasil, 16 de outubro de 2023. REUTERS/Bruno Kelly/foto de arquivo Obtenção de direitos de licenciamento

SÃO PAULO (Reuters) – Alguns embarques de grãos em rios no norte do Brasil foram interrompidos devido à seca que levou os afluentes do Rio Amazonas ao nível mais baixo em mais de um século, de acordo com um memorando enviado aos clientes na quinta-feira por frete. Porta do servidor do provedor de serviços.

Algumas empresas de barcaças “paralisaram a navegação nos rios Tapajós e Madeira, afetando os terminais de grãos, principal meio de transporte logístico da região”, disse Cerfporto.

Algumas áreas da Amazônia registraram as chuvas mais baixas de julho a setembro desde 1980, e os níveis de água no porto de Manaus, a cidade mais populosa da região, atingiram o nível mais baixo desde que os registros começaram em 1902.

“A estação seca atingiu duramente os portos da Amazônia, especialmente para as barcaças de baixo calado”, disse Cerfporto. “Muitos comboios estão lutando para continuar as suas operações, resultando na redução da capacidade de carga”, acrescentou.

A Hidrovias do Brasil, empresa de barcaças que opera na região do Tapajós, disse em comunicado à Reuters que as barcaças continuam operando entre Itaituba e Barcarena, transportando fertilizantes e grãos.

A empresa observou que introduziu medidas de “flexibilidade operacional específica”, dado que o calado está abaixo das médias históricas, incluindo o uso de propulsores de manobra para navegar as barcaças nos pontos mais rasos.

Os exportadores brasileiros de grãos estão desviando um pequeno número de cargas de exportação para terminais portuários do sul, em vez de portos do norte, disse o grupo exportador de grãos Anec na quarta-feira.

As rotas do norte, interrompidas por dificuldades de navegação nos rios rasos da Amazônia nesta primavera, têm sido fundamentais para ajudar o país a aumentar as exportações de milho e soja nos últimos anos.

O terminal de grãos de Itacutiara, de propriedade da Hermasa, braço da empresa brasileira de grãos Amagi, e dois grandes terminais de contêineres perto de Manaus estavam operando com capacidade reduzida, disse o governo na quarta-feira.

Ao longo dos rios Amazonas e Madeira onde opera, a navegação tem sido a esperada para a estação seca, disse Amagi, acrescentando que adapta as suas operações todos os anos em função da seca.

O governo disse que iria liberar 100 milhões de riais (US$ 19,88 milhões) para serviços emergenciais de dragagem na região “para evitar impactos no valor do frete e atrasos na disponibilidade de produtos transportados pelas hidrovias do norte”.

Cerviporto disse ainda que o baixo nível das águas está afetando os navios que chegam ao porto de Santarém, no Pará, principalmente devido às restrições ali impostas.

“Para descarregar navios, sugerimos considerar a atracação para reduzir o calado antes da atracação devido à incerteza sobre as profundidades exatas na chegada.”

($ 1 = 5,0312 riais)

(Reportagem de Ana Mano e Marcelo Teixeira – Preparação de Muhammad para o Boletim Árabe) Edição de Margarita Choy e Jimmy Farid

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