Profissionais de saúde acusados ​​no Brasil de administrar vacinas de Covid com injeção em branco | Desenvolvimento global

A polícia no Brasil está investigando alegações de que os profissionais de saúde estão falsificando Vacinas Covid-19 em meio a relatos de enfermeiras injetando em pessoas com injeções em branco.

Casos do que a mídia local chama de “vacinação contra o vento” foram relatados em quatro estados, aumentando os problemas do programa de imunização interrompido e descoordenado do país.

A polícia anunciou uma investigação criminal na quarta-feira, em meio a especulações de que as enfermeiras eram teóricas de um plano antivacinação ou embolsavam vacinas para vender no mercado negro.

“A princípio este parecia ser um caso isolado, mas embora ainda sejam exceções, é muito preocupante que estejamos vendo isso em vários lugares”, disse Carla Dominguez, epidemiologista que coordenou o programa nacional de imunização do Brasil entre 2011 e 2019.

Ou esses profissionais de saúde não estavam bem treinados ou o fizeram de má fé. De qualquer forma, acrescentou, é inaceitável.

A Polícia Estadual do Rio disse que, em caso de desvio de vacinas, os envolvidos podem ser acusados ​​de peculato, o que acarreta pena de até 12 anos de prisão.

Um vídeo gravado por um parente W. Publicado na mídia local Uma enfermeira é mostrada injetando uma seringa vazia no braço de uma mulher de 94 anos em um posto de vacinação de um carro em Petrópolis.

Depois que o vídeo se tornou viral, a enfermeira foi demitida e o município, o conselho regional de enfermagem e a polícia local começaram a conduzir investigações.

“Temos que esperar o fim da investigação, mas acho que não foi intencional”, disse Aloysio Barbosa Filho, ministro da Saúde de Petrópolis.

A enfermeira tinha mais de 10 anos de experiência na prática e foi treinada de acordo com os protocolos de imunização, segundo a secretária.

“Como era o início da vacinação, ela pode ter sentido alguma pressão e estava mais sujeita a erros”, disse Barbosa Filho. “É inaceitável de qualquer maneira.”

O ministro disse que este foi o único incidente registrado entre as mais de 7 mil vacinas administradas em Petrópolis, que imunizou 2,7% de sua população.

O Brasil já teve um programa de imunização mundialmente famoso para doenças como sarampo, poliomielite, varíola e tétano, mas enfrentou uma série de contratempos na introdução de vacinas contra o coronavírus.

“O [current] “O programa não é coordenado de forma alguma”, disse Dominguez. “O plano deveria ser organizado em nível federal, mas o Ministério da Saúde o delegou às autoridades regionais”.

Um mês após o Brasil lançar sua campanha nacional de vacinação, capitais, incluindo Rio de Janeiro e Salvador, foram forçadas a suspender a vacinação na quarta-feira, após o adiamento da importação das doses.

Um grupo que representa os prefeitos do Brasil pediu ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuelo, que renuncie “com urgência”.

“A liderança dele não acreditava na vacinação como saída da crise e não implementou o planejamento necessário para obter as vacinas”, disse o grupo. Livros às terças-feiras.

Pazuelo, que também enfrenta inquérito sobre o tratamento da hipóxia severa em Manaus, no Amazonas, não fez comentários.

Mais de 241.000 brasileiros morreram de Covid-19, mas o presidente Jair Bolsonaro questionou repetidamente a eficácia das vacinas contra a doença, atrasou as negociações para importar doses e ingredientes essenciais e disse que recusará a vacinação.

A fraude e a desinformação aumentaram os problemas enfrentados pelas autoridades locais. Nos últimos dias, surgiram milhares de relatos de pessoas que entraram na lista de espera para receber as vacinas antes dos grupos prioritários, à medida que as campanhas de vacinação de desinformação ganharam força, alcançando remotas aldeias indígenas na Amazônia.

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