Os números de julho mostram que os empregos formais continuam resilientes

O Brasil criou 142.702 novos empregos formais em julho, segundo dados do Ministério do Trabalho divulgados hoje. Os resultados foram superiores às expectativas do mercado de cerca de 139 mil novos empregos segundo o Valor Pro, mas inferiores ao mesmo mês do ano passado, quando foram criados mais de 225 mil empregos.

Assim como nos meses anteriores, o mercado de trabalho formal do Brasil dá sinais de desaceleração, especialmente em comparação com o ano passado e a forte recuperação do setor de serviços após a pandemia. No entanto, o mercado ainda é resiliente.

Os cinco setores da economia monitorados pelo Departamento do Trabalho registraram vagas líquidas de empregos formais em julho, com os serviços liderando com 56.303 novos empregos, seguidos pelo comércio (26.744), construção (25.423), manufatura (21.254) e agricultura (12.978). ).

durante transmissão ao vivo Ao divulgar os dados, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, disse que o governo federal espera um crescimento líquido de 2 milhões de empregos formais este ano, dizendo que essa previsão depende não apenas da perspectiva de queda recorde da taxa de juros do país, mas também das novas vagas que será preenchido. criado através de novos programas de infra-estruturas e habitação.

No período janeiro-julho, o saldo de novos empregos oficiais foi positivo, em 1,166 milhão de empregos – um pouco inferior à criação líquida de empregos no mesmo período do ano passado, 1,613 milhão.

No entanto, as previsões do governo são muito superiores às expectativas do mercado, que, segundo uma sondagem com centenas de analistas realizada pelo serviço de notícias em tempo real Broadcast, indica um máximo de 1,7 milhões de novos empregos formais para todo o ano de 2023.

Fabian Zeola Menezes

Fabian, ex-editor-chefe do LABS (Latin American Business Stories), tem mais de 15 anos de experiência em reportagens sobre negócios, finanças, inovação e cidades no Brasil. Este último recentemente a trouxe de volta à sala de aula e fez com que ela fizesse mestrado em Gestão Urbana pela PUCPR. Na TBR, você monitora a política econômica, as empresas revolucionárias e as pessoas que impulsionam a inovação na América Latina.

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