BRASÍLIA (Reuters) – O ministro da Fazenda do Brasil, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira que as novas regras fiscais e a reforma tributária do governo devem acalmar os investidores e o Banco Central, e que há um consenso de que ambas devem ser aprovadas.
Após uma reunião fechada com funcionários do governo, Congresso e líderes empresariais, Haddad disse a repórteres que espera que ambas as casas do Congresso aprovem as novas regras fiscais durante o primeiro semestre deste ano, enquanto apenas a Câmara dos Deputados provavelmente votará a reforma tributária. durante este período de tempo.
As regras fiscais substituirão um limite mais rígido de gastos que limita o crescimento dos gastos à taxa de inflação do ano anterior. A reforma tributária visa simplificar o código tributário, embora os detalhes permaneçam confusos.
“Isso vai dar muita tranquilidade aos investidores, à autoridade monetária e aos ministros para que possam trabalhar pelo bem do país”, afirmou.
Haddad elogiou o debate sobre as duas questões. Ele disse que seu departamento estava confortável com o diálogo até agora com os legisladores sobre questões de gastos.
O presidente do Parlamento, Arthur Lira, disse após a reunião que o projeto de lei de estrutura fiscal do Brasil está programado para ser votado pela Câmara dos Deputados entre terça e quarta-feira, após discussões com líderes partidários.
Claudio Cajado, o legislador responsável pelo projeto na Câmara dos Deputados, sugeriu anteriormente o endurecimento das regras fiscais.
(Reportagem de Bernardo Cram). Escrito por Peter Frontini; Edição de David Gregorio
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