Impulsionando o aplicativo de moeda digital brasileira para 2024

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De acordo com o banco central do país, um projeto para introduzir uma moeda digital no Brasil atrasou seu lançamento.

de acordo com Novos planos em torno do projeto Digital Realos testes que deveriam começar ainda este ano foram adiados para 2023. Isso se deve à greve dos trabalhadores no banco central, afetando o cronograma original.

Durante evento sobre o tema promovido pela Confederação Brasileira de Bancos (Vibraban) nesta segunda-feira (30), representantes dos bancos disseram que a intenção é iniciar os programas-piloto até o final do ano, mas os prazos estão bastante atrasados. No entanto, o plano é realizar testes em 2023 e no segundo semestre de 2024.

Em abril, o presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, disse que o projeto Real Digital começaria no final de 2022. No entanto, indicou na época que havia a possibilidade de que o projeto sofresse “uma leve atraso” devido à greve na instituição, no entanto, os trabalhos de implantação já estavam em andamento.

As regras foram precedidas por um estudo que analisou o impacto positivo, bem como os riscos envolvidos em possuir uma realidade digital, como proteção de dados e segurança cibernética, além de questões regulatórias.

Como extensão da moeda física, o real digital será distribuído pelos custodiantes do sistema financeiro nacional e do sistema de pagamentos brasileiro, sem qualquer remuneração a essas instituições.

De acordo com a autoridade bancária, o conjunto de diretrizes se concentra no potencial de desenvolver novas ofertas de mercado com base em inovações como contratos inteligentes, Internet das Coisas (IoT) e dinheiro programável. O real digital também pode ser usado para pagamentos de varejo e permitirá que os usuários realizem transações on-line e possivelmente façam pagamentos off-line.

O desenho tecnológico da realidade digital deve permitir “o pleno cumprimento das recomendações e normas jurídicas internacionais relativas à prevenção do branqueamento de capitais, ao financiamento do terrorismo e ao financiamento da proliferação de armas de destruição maciça”, bem como “o cumprimento das ordens judiciais operações.”

As diretrizes também afirmam que a verdade digital deve permitir a interoperabilidade e a integração com o objetivo de permitir pagamentos transfronteiriços. Quando se trata de segurança cibernética, os padrões de resiliência e segurança cibernética devem ser equivalentes aos arranjos aplicados à infraestrutura crítica dos mercados financeiros.

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