Grupo minerador brasileiro vê investimento consistente independentemente do resultado das eleições

RIO DE JANEIRO (Reuters) – As mineradoras brasileiras não esperam mudanças no nível de investimentos no setor, independentemente do resultado do rápido segundo turno presidencial no país, disse nesta quinta-feira o presidente da grande Confederação Brasileira da Indústria.

O Brasil, maior economia da América Latina, está chegando ao fim da campanha eleitoral antes do segundo turno das eleições entre o ex-presidente de esquerda Luiz Inácio Lula da Silva e o atual presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro. A votação final acontecerá no dia 30 de outubro.

Lula, que governou de 2003 a 2010, está liderando ligeiramente nas pesquisas, mas a diferença está diminuindo com muitos rejeitando as pesquisas porque quase todos reduziram significativamente o apoio a Bolsonaro no primeiro turno de votação no início deste mês.

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“As duas posições (candidatas), embora muito diferentes, em uma terá certa continuidade da política atual… e na outra será algo que já foi observado”, Julio Neri, diretor de Sustentabilidade e Regulação, concluiu.

Neri enfatizou que não espera grandes desvios na política de mineração de Lula ou Bolsonaro.

“É por isso que não esperamos que haja uma fuga de investimentos por causa das eleições”, disse Neri.

Abram anteriormente se opôs a uma possível proposta de Lula que aumentaria royalties em alguns projetos de mineração.

A Associação Ibram inclui grandes mineradoras como a Vale SA (VALE3.SA)PLC Anglo American (AAL.L) e Rio Tinto Ltda (RIO.AX).

As mineradoras devem investir cerca de US$ 40 bilhões em projetos no país sul-americano até 2026, sendo 10% para projetos sociais e ambientais, segundo dados de Abram.

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(Reportagem de Marta Nogueira) Escrito por Peter Frontini; Edição de David Gregório

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