Enquanto os crimes ambientais devastam a Amazônia, o Brasil deixa de agir

As autoridades brasileiras estão fazendo pouco para combater a rede de crimes ambientais, grande responsável pela degradação e desmatamento da Amazônia, uma nova região Relatório Achar.

floresta amazônicaCerca de 60% da Bacia Amazônica está localizada no Brasil. (foto: LubasiE a piscarE a licença)“Esta análise constatou que as áreas protegidas na Amazônia, incluindo terras indígenas, unidades de conservação e áreas de proteção permanente, têm sido cada vez mais afetadas pelo ecossistema do crime ambiental, especialmente a extração ilegal de madeira e mineração de ouro”, disse um relatório do centro de pesquisa brasileiro Igarape . instituto.

O estudo da semana passada ocorre em meio a críticas ao presidente de extrema direita do país, Jair Bolsonaro, e a crescentes preocupações globais sobre o desmatamento na região amazônica, que atingiram seus níveis mais altos em mais de uma década desde que Bolsonaro assumiu o cargo em 2019 – levando a maior corporação. Biomas tropicais perto do ponto de inflexão.

Bolsonaro tem um histórico questionável quando se trata de proteger a Amazônia. De acordo com Conselho de Relações Exteriores.

O estudo do Instituto Igarape que retrata a colisão de grupos do crime organizado com órgãos públicos constatou que a fraude documental sistêmica era um componente-chave de todo crime ambiental. “A divulgação desta atividade é uma prioridade para as autoridades públicas responsáveis ​​pela fiscalização ambiental e investigação criminal”, afirma o relatório.

“No ecossistema de fraude, há uma inter-relação entre corrupção governamental e crimes fiscais e/ou financeiros”, acrescentou.

Ao mapear os caminhos dos recursos naturais e bens “lavados” da Amazônia para o Brasil e o resto do mundo, o estudo constata envolvimento frequente em quase todas as economias florestais ilegais ou atividades ilegais relacionadas de vários países – principalmente na cadeia de fornecimento de ouro.

Além disso, segundo o estudo, apenas 2% das 302 operações de crimes ambientais analisadas realizadas pela Polícia Federal na Amazônia entre 2016 e 2021 visavam a apropriação ilegal de terras florestais públicas não identificadas. No entanto, o desmatamento de terras públicas não alocadas dobrou entre 2018 e 2021, chegando a 367.000 hectares. Tem sido um fator importante na perda de florestas na Amazônia brasileira.

O relatório escreveu que “a falta de um envolvimento policial mais sistemático provavelmente se deve, pelo menos em parte, à falta de medidas robustas de proteção socioambiental para essas áreas florestais”, e instou a alocação apropriada de terras públicas para proteção florestal.

de acordo com Relatório De acordo com a fundação de pesquisa ambiental Mapbiomas, o desmatamento na Amazônia brasileira aumentou mais de 20% em 2021. Segundo dados da Observação Florestal GlobalEm 2021, o Brasil perdeu 1,5 milhão de hectares de floresta tropical primária, mais do que qualquer outro país. Mais de 40% da floresta primária tropical desmatada em todo o mundo estava no Brasil.

“Por um lado, o governo e os órgãos públicos estão prestando mais atenção e trabalhando no combate aos crimes ambientais e convergentes, especialmente para coibir o desmatamento e a mineração ilegal”, disse o relatório do Instituto Igarabe.

“Por outro lado, políticos de alto escalão e ricos se beneficiam – ou não impedem – tentativas de enfraquecer as salvaguardas e regulamentações sociais e ambientais destinadas a proteger a floresta amazônica”, continuou ela.

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