Enfermeiros iniciam greve extraordinária até ao final do ano

A greve do Sindicato Democrata dos Enfermeiros aumenta a proibição de horas extras imposta pelos médicos do país

Os enfermeiros iniciaram hoje uma greve das horas extraordinárias, convocada pelo Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (SINDEPOR), para exigir a reparação da desigualdade profissional. É um protesto que se prevê prolongar-se até ao final do ano e tem como pano de fundo uma proibição de horas extraordinárias já imposta pelos médicos do país que tem causado múltiplas restrições aos hospitais.

Uma nova greve dos funcionários do Serviço de Saúde do Estado português começou hoje às 00h00 e está prevista para durar até às 24h00 do dia 21 de dezembro.

Entre as suas reivindicações, o SINDEPOR apela à inclusão imediata no quadro de pessoal de todos os enfermeiros com contratos de trabalho válidos, à obtenção das chamadas “acreditações seguras”, através do recrutamento imediato de enfermeiros, bem como à “dedicação efectiva à autonomia”. de instituições para empregar.”

O sindicato apela também à organização e abertura de emprego para todas as categorias da profissão (ou seja, enfermeiros gerais, enfermeiros especializados, gestores de enfermagem, bem como em cargos administrativos) com a justa aplicação legal do sistema de pontos que apoia a profissão. Progresso.

SINDEPOR espera poder discutir estes pontos com o Ministério da Saúde. O sindicato afirma em comunicado que a ambição é incluir “a compensação pelos riscos e erosão rápida inerentes à profissão, ou seja, através da atribuição de subsídio de risco e de condições específicas para atingir a reforma sem penalização”.

O sindicato pede ainda uma revisão das tabelas salariais – não só em termos de “valores financeiros”, mas também de estrutura e progressão – para um modelo de avaliação de desempenho “justo, transparente e exequível” que tenha em conta as especificidades da profissão. Melhora o desenvolvimento profissional e os salários dos enfermeiros.

A GREVE DO SINDEPOR NÃO ESTÁ SÓ VINDO Médicos travam batalha com o Ministério da Saúdemas O Sindicato Nacional dos Enfermeiros (SNE) também impõe a proibição de horas extras excepcionais.

Amanhã testemunharemos a próxima rodada de negociações entre os sindicatos dos médicos e o governo. Todas as esperanças estão depositadas em algum tipo de trégua que possa abrir caminho para um retorno a menos caos nos hospitais públicos do país.

Na verdade, os relatórios indicam A ‘solução’ para a cobertura do pronto-socorro em Lisboa ‘em ruptura’ Especialmente quando se trata de Cuidados obstétricos.

Fonte: Lusa

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