“Desmatamento zero no Brasil”, diz presidente Lula

Das Alterações Climáticas

O Presidente do Brasil lançou medidas para investir no desenvolvimento sustentável, combater o desmatamento e os incêndios florestais na região amazônica e incentivar o uso de energias renováveis ​​no país. O projeto funcionará em 70 municípios brasileiros responsáveis ​​por 78% do desmatamento na região amazônica em 2022. Essas ações são consistentes com as prioridades da presidência brasileira do G20.

O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, durante o lançamento do programa de união com os municípios para reduzir o desmatamento e os incêndios florestais na região amazônica (Programa União com os Municípios pela Redução do Desmatamento e Incêndios Florestais na Amazônia).  Crédito: Ricardo Stockert/PR
O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, durante o lançamento do programa de união com os municípios para reduzir o desmatamento e os incêndios florestais na região amazônica (Programa União com os Municípios pela Redução do Desmatamento e Incêndios Florestais na Amazônia). Crédito: Ricardo Stockert/PR

“Assumimos o compromisso de declarar ao mundo até 2030: desmatamento zero no Brasil”, disse o presidente Lula no lançamento do Programa União com os municípios para reduzir o desmatamento e os incêndios florestais na região amazônica. União com municípios para reduzir destruição e queima de flores na Amazônia. A iniciativa prevê o investimento de 730 milhões de reais para o desenvolvimento sustentável e o combate ao desmatamento e aos incêndios florestais em 70 municípios responsáveis ​​por 78% do desmatamento na região amazônica em 2022. O evento foi realizado nesta terça-feira (09) no Palácio do Planalto em Brasília.

O presidente Lula ressaltou que o programa contribuirá para ajudar a vida dos indígenas, dos pescadores, dos seringueiros, dos pequenos trabalhadores rurais e da população em geral que vive na região.

O desenvolvimento sustentável nas dimensões econômica, social e ambiental é uma prioridade da presidência brasileira do G20. “Precisamos cuidar da maior reserva florestal do mundo, que está sob nossos cuidados. Estamos tentando fazer com que as pessoas entendam que preservar o estado da floresta é um ganho econômico”, destacou o presidente Lula.

Serão investidos 600 milhões de reais no programa do Fundo Amazônia e 130 milhões de reais do… Florista+.

Ao aderir à iniciativa, todos os municípios deverão obter os equipamentos e serviços necessários para organizar escritórios de gestão que melhorem a gestão ambiental, o monitoramento do desmatamento e a cooperação entre os governos municipal e federal.

O presidente Lula ressaltou que o programa contribuirá para ajudar a vida dos indígenas, dos pescadores, dos seringueiros, dos pequenos trabalhadores rurais e da população em geral que vive na região.

A ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, disse que o governo federal sabe que não conterá o desmatamento apenas por meio de comando e controle. “Conteremos o desmatamento quando for mais lucrativo e mais benéfico preservar o status da floresta do que derrubá-la”, explicou ela.

Os recursos do governo federal serão destinados a ações nos municípios com base na lógica de “pagamento por desempenho”. Ou seja, quanto maior for a redução anual do desmatamento e da degradação florestal, maior será o valor investido. O parâmetro será o sistema de monitoramento ProgredindoDo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Broadus calcula a taxa anual de desmatamento, medida de agosto de um ano a julho do ano seguinte. Espera-se que pelo menos 30.000 famílias beneficiem de pagamentos por serviços ambientais e medidas de assistência técnica.

O Brasil está liderando a transição energética mundial.  Crédito: Divulgação/Nova Energia.
O Brasil está liderando a transição energética mundial. Crédito: Divulgação/Nova Energia.

A medida temporária promove investimento em energias renováveis

No mesmo dia, o presidente Lula e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, assinaram a Medida Provisória sobre Energias Renováveis ​​e Redução do Impacto das Tarifas. A expectativa é que essa medida gere até 165 bilhões de reais em investimentos privados no Brasil, especialmente na região Nordeste e no norte de Minas Gerais. O ministro disse que além de criar cerca de 400 mil oportunidades de emprego e reduzir a conta de luz dos brasileiros entre 3,5% e 5%.

Para Silveira, o país dá mais um passo na promoção da transição energética e na liderança da nova economia verde com esta ação. “Falando aqui e no exterior, o Brasil é o campeão da transição energética global. Basta olhar os dados e as conquistas. O futuro é verde e o Brasil já vestiu a camisa muito antes do início da partida”, disse o ministro, referindo-se a um longo período de tempo. – Projetos nacionais existentes, como o incentivo ao uso do etanol. O Brasil é um dos três maiores produtores de biocombustíveis do mundo, junto com os Estados Unidos e a Índia.

A expectativa é que essa medida gere até 165 bilhões de reais em investimentos privados no Brasil, especialmente na região Nordeste e no norte de Minas Gerais. O ministro disse que além de criar cerca de 400 mil oportunidades de emprego e reduzir a conta de luz dos brasileiros entre 3,5% e 5%.

A transição energética é tema de discussão no G20 devido à importância do uso de fontes de energia limpa para preservar o meio ambiente. Contudo, é necessário pensar e discutir formas de alcançar a transformação, pois a maior parte da matriz energética mundial provém de recursos não renováveis ​​como o petróleo e o carvão.

A próxima reunião do Grupo de Trabalho de Transições Energéticas está marcada com a presença do ministro Alexandre Silveira e será realizada de 15 a 16 de abril, em Brasília.

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