Como o Brasil reconstruirá sua indústria cinematográfica e televisiva? Algumas indicações iniciais de instituições governamentais fortes

O Brasil está pegando fogo e implementando rapidamente políticas que reconstruirão suas indústrias de cinema e televisão, e que parecem destinadas a transformá-lo em uma potência latino-americana de cinema e televisão.

Isso acontece de várias maneiras.

Mais da variedade

Sob Jair Bolsonaro, presidente do Brasil durante o período 2019-2022, a ApexBrasil, agência de comércio e investimento do Brasil, viu seu financiamento para o setor audiovisual do Brasil quase completamente eliminado.

A agência de fomento Cinema do Brasil opera com frequência, com o apoio do Sindicato da Indústria Audiovisual do Estado de São Paulo (SIESP), do Projeto Paradiso, entidade beneficente voltada para novos talentos e desenvolvimento de projetos, e do SP Cine, comitê ativo de cinema da Prefeitura de São Paulo Tem feito um trabalho excepcional de apoio e promoção da presença de cineastas e companhias brasileiras em festivais, valendo-se de recursos altamente contidos.

isso foi antes. Quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu o cargo [on Jan. 1] E nomeamos um novo presidente da ApexBrasil, o Jorge Viana, que é muito solidário com as indústrias criativas, fomos orientados a renovar as parcerias, e a primeira coisa que buscamos foi com o Cinema do Brasil”, disse Ana Paula Rebeza, Diretora de Negócios da ApexBrasil , diverso em foi.

Uma das orientações de Lula em relação às relações exteriores em geral foi focar nos mercados prioritários Brasil, América Latina e África. Outra prioridade, que Lula deu a todo o seu governo, foi “promover o desenvolvimento regional dentro do Brasil”. Isso significa atrair mais produtoras do Amazonas e do Nordeste brasileiro em ações promocionais, exibindo seus filmes em eventos e abrindo possibilidades de coprodução, disse Ribeza.

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Ela acrescentou que a ApexBrasil está implementando “indicadores de desempenho” para parcerias, registrando a participação de empresas ou produtores do Norte, Nordeste, produtores negros, gays e mulheres.

A jornada da ApexBrasil, em suas palavras, “começa por entender quais são os mercados prioritários, entender e desenhar juntos, definir juntos quais são as estratégias para cada um desses mercados e implementar programas de capacitação”.

“Juntos” é o lema. Realizado no dia 18 de maio, o alegre e animado painel do Marché du Film, intitulado Novas Perspectivas e Oportunidades para o Cinema no Brasil, foi apresentado pela Spcine e contou com a presença de vários atores-chave que definem a política do setor público para cinema e televisão no Brasil, liderados por Guelma Gonzaga , Secretaria do Audiovisual do Brasil.

Um dos principais resultados foi a união e cooperação entre os órgãos governamentais.

Desde o início deste novo governo, havia uma mensagem clara: o Brasil está de volta. “O lema deste departamento é Unir e Reconstruir”, disse Adam Jaime Muniz, Chefe do Trabalho de Promoção da Cultura Brasileira do Instituto Guimarães Rosa/Ministério do Estado.

As agências montaram um grupo de trabalho informal, que realiza reuniões periódicas, com grupos de WhatsApp. “Trocamos informações diariamente”, acrescentou Muniz.

Muniz observou que o governo brasileiro está ansioso para dobrar o número de países parceiros de coprodução em todo o mundo.

Atualmente, o Brasil possui 12 acordos bilaterais e um acordo multilateral com 10 países da América Latina. Para facilitar a tarefa, Muniz em breve se mudará para Londres.

Um dos focos é a África. Estamos iniciando as negociações de um acordo multilateral com todos os países de língua portuguesa. “Isso é muito estratégico para o Brasil”, disse Muniz. Ele acrescentou: “O Brasil tem uma população de 200 milhões – 210 milhões e é o maior país de língua portuguesa do mundo, mas esta realidade mudará de alguma forma até 2050, quando haverá mais cidadãos de língua portuguesa na África”.

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Em abril, Margaret Menezes, do Ministério da Cultura do Brasil, doou € 1 milhão (US$ 1,1 milhão) para o programa audiovisual para os nove países de língua portuguesa que aderiram à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que visa principalmente dinamizar a indústria em África.

A coprodução é outro interesse estratégico. Em 2022, a Ancine, agência brasileira de cinema para a televisão pública que tem sido uma das principais impulsionadoras do setor, já investiu 14 milhões de euros (US$ 15,3 milhões) em coprodução de filmes majoritários e minoritários, segundo Daniele Tonaci, coordenador da Ancine em International . programas.

Brasil e Portugal estabeleceram um fundo conjunto de produção. Ele acrescentou que outros países com potencial para fundos de coprodução são Uruguai e Argentina.

Tonucci acrescentou que a Ancine está desenvolvendo um esquema de mobilidade para apoiar diretores e produtores a participarem de eventos internacionais.

Os detalhes, como em grande parte da política do setor público brasileiro, logo ficarão mais claros. O Brasil está se movendo rapidamente para moldar um novo mundo de cinema e televisão.

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