Brasileiros celebram o Mês da Consciência Negra – Mês da História Negra no Brasil

O avanço da comunidade negra brasileira inclui uma lei de quase duas décadas exigindo que a história e a cultura afro-brasileiras sejam ensinadas nas escolas. / (Tânia Rêgo / Agência Brasil) via wikimedia commons

Por Stacey M. Brown, Correspondente Nacional Chefe da NNPA Newswire

O estado brasileiro da Bahia iniciou o Mês da Consciência Negra com a promessa de educar a sociedade sobre as provações, tribulações e realizações dos negros em toda a América do Sul e Latina.

Durante o mês de novembro, muitos no estado do nordeste prometeram o reconhecimento da história negra e da consciência cultural antes da celebração nacional do Dia da Consciência Negra em 20 de novembro.

Mês da Consciência Negra [Brazil’s Black History Month] Vinculado à comemoração da morte do zumbi Palmares em 20 de novembro de 1695, feriado em muitas cidades brasileiras”, tuitou a historiadora e professora da Howard University, Dra. Ana Lucia Araujo.

Nascido livre em 1655, Zumbi dos Palmares está entre os últimos líderes militares do Quilombo – ou Vila do Guerreiro.

Segundo historiadores, o Quilombo dos Palmares era uma comunidade livre, uma antiga república na América do Sul, que atualmente incluía o atual estado costeiro brasileiro de Alagoas.

Os historiadores escreveram: “Hoje, Zumbi é conhecido como um dos grandes líderes históricos do Brasil”.

Os historiadores continuaram:

“Por volta dos seis anos, os portugueses capturaram um zumbi da região de Palmares e o entregaram como escravo ao padre português Antonio Melo.

Ele batizou Francisco, zumbi aprendeu latim, religião e português, e serviu a missa católica.

Em 1670, quando tinha 15 anos, um zumbi escapou e voltou para sua cidade natal. Ele logo ficou conhecido como o mestre de Capoërae/Capoeira na rauda (roda ou círculo) para os praticantes de Palmares desta arte marcial africana.

Em seus vinte e poucos anos, ele se tornou um estrategista militar respeitado.”

Zombie desafiou os portugueses e continuou a resistir ao Quilombo.

Acredita-se que alguém tenha traído um zumbi, pelo que os portugueses destruíram o complexo dos Palmares. Um zumbi foi capturado e morto em 20 de novembro de 1695.

“Hoje, o mês inteiro é uma celebração da história negra brasileira”, escreveu o Dr. Araujo.

O progresso da comunidade negra brasileira inclui uma lei de quase duas décadas exigindo que a história e a cultura afro-brasileira sejam ensinadas nas escolas.

O texto da lei estabelece que todas as escolas do país devem estudar “a história africana e africana, a luta dos negros no Brasil, a cultura afro-brasileira, as contribuições dos negros para a formação da sociedade nacional, inclusive social e econômica, e política áreas relevantes para a história do Brasil”.

De acordo com a Middlebury Institute Network, com a reputação acadêmica do Brasil e a crescente divisão étnica, muitos formuladores de políticas acreditam que a lei, conhecida como “lei de cotas de status”, é a única saída.

Gisele Alves, uma afro-brasileira que mora em um bairro pobre da periferia do Rio de Janeiro, disse ao Middlebury Institute Network que provavelmente não teria frequentado a universidade sem ajuda do Estado.

“Eu pensei em terminar a escola, encontrar trabalho em uma loja de conveniência, casar e engravidar, e pronto”, disse ela.

Por causa da lei, Gisele conseguiu ingresso na Universidade do Estado do Rio de Janeiro. “Muitos estudantes como Gisele serão aceitos graças a esta nova lei”, escreveram os funcionários.

“Apesar de [the law] Essa lei será descontinuada em 10 anos, essa lei é o próximo passo para o Brasil garantir a igualdade de acesso à educação e um futuro melhor para todos os brasileiros.”

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