Brasil supera a reforma tributária

Durante décadas, o Brasil debateu a necessidade de reformar seu código tributário, possivelmente o mais complexo do mundo. De acordo com dados do Banco Mundial, em nenhum outro país as empresas passam mais tempo a cumprir as regras fiscais – um número impressionante de 1.500 horas por ano. Mas a reforma sempre foi dificultada por uma série de interesses díspares e uma série de governos adiaram a reforma fiscal.

Agora, parece que a reforma está prestes a tornar-se realidade, já que a Câmara dos Representantes aprovou na sexta-feira uma alteração constitucional que simplifica a regulamentação fiscal.

Essa proposta, que circula entre as duas câmaras do Congresso desde julho, não precisará passar por dois turnos de votação no Senado. Embora a Câmara dos Deputados tenha rebaixado partes do projeto de resolução aprovado pelos senadores no mês passado, nenhuma alteração foi feita no texto base da proposta.

A aprovação representa uma grande vitória para o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, que colocou seu peso político na proposta – e abriu as comportas para mudanças. Doações orçamentárias Mobilizar o apoio necessário no Congresso.

Muitos analistas viram 2023 como um momento de vida ou morte para a reforma. Neste século, a legislação importante reduz sempre a despesa pública com a Segurança Social e as pensões Aconteceu no primeiro ano Vários governos: Lula em 2003, Dilma Rousseff em 2015 (o primeiro ano do seu segundo mandato) e Jair Bolsonaro em 2019 fizeram mudanças controversas no sistema de pensões.

A reforma tributária mudará fundamentalmente o sistema tributário de consumo do Brasil, ao fundir cinco impostos multiníveis em impostos semelhantes ao IVA: um no nível federal (CBS) e outro no nível estadual e municipal (IBS). Atualmente, o ICMS estadual sobre bens e serviços é a fonte de receita mais importante para os governos estaduais.

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Além disso, o projeto de lei mudaria o sistema tributário brasileiro de imposto sobre vendas baseado na origem para imposto sobre vendas baseado no destino, o que significa que os impostos seriam cobrados onde o comprador está localizado ou para onde o produto se dirige, e não onde a empresa está sediada.

O novo imposto semelhante ao imposto sobre o valor acrescentado será determinado durante o período de transição do novo sistema. finança…

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