Previsões do PIB brasileiro mostram crescimento de 2,3% no primeiro trimestre

O Índice de PIB Ibre-FGV, ferramenta de previsão da atividade econômica no Brasil, indica que o PIB do país aumentou a uma taxa anual de 2,3% nos primeiros três meses do ano. Em relação ao quarto trimestre de 2023, o crescimento deverá atingir 0,7%.

O Monitor do PIB, desenvolvido pelo think tank Fundação Getulio Vargas do Instituto Brasileiro de Economia, tenta prever tendências econômicas usando as mesmas fontes de dados e metodologia utilizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelos números oficiais do PIB. .

Todas as componentes económicas apresentaram crescimento, especialmente do lado da procura. Historicamente, o consumo das famílias tem sido o motor mais importante do crescimento da economia brasileira, aumentando 4,4% em comparação com o quarto trimestre de 2023.

A formação bruta de capital fixo – uma medida do investimento no PIB – cresceu 3,4% em termos trimestrais, intensificando a recuperação iniciada em Fevereiro. Com o novo ciclo de flexibilização monetária e de redução das taxas de juro, esta componente deverá continuar a crescer ao longo de 2024.

“Na maioria dos setores, foram registradas taxas mais positivas no primeiro trimestre deste ano do que as observadas no final de 2023. No geral, isso indica um bom início de 2024 para a economia brasileira e um crescimento ainda mais robusto em 2023.” Ele disse Juliana Trace, Coordenadora de Acompanhamento do PIB.

Do lado da oferta, as exportações de bens e serviços registaram um crescimento anual de 6,8 por cento no primeiro trimestre. As importações de bens e serviços também aumentaram neste período em 11%, sob a influência positiva dos serviços e bens intermédios – e este crescimento pode indicar um aumento da procura por parte da indústria transformadora.

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A Sra. Trace observou que é improvável que o impulso positivo continue durante o segundo trimestre, devido aos efeitos da tragédia no Rio Grande do Sul que ainda não foram totalmente avaliados. Um estado no extremo sul do Brasil foi exposto a enchentes catastróficas nas últimas duas semanas.

As perdas materiais foram até agora estimadas em R$ 9 bilhões (US$ 1,75 bilhão) pela União Nacional dos Municípios – mas esse valor aumenta a cada dia.

“O impacto não será trivial. Além do impacto direto na economia do estado, há impactos secundários relacionados às cadeias produtivas em que o Rio Grande do Sul está envolvido e aos esforços que serão feitos para reconstruir o estado, como por exemplo. ajuda emergencial às famílias e “o início dos trabalhos de reconstrução do estado”, pensou dona Tris.

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