Brasil: Rapper viral torna-se herói inesperado da campanha de vacinação da Covid | Desenvolvimento global

Leandro Aparecido Ferreira assava tijolos e ganhava a vida com hambúrgueres até se tornar um dos mais famosos funkistas do Brasil.

Este ano, o jovem de 26 anos – nome artístico de MC Fioti – acrescentou uma nova e inesperada série ao seu arco: como um campeão inesperado da ciência e da ciência da vacina em um país afetado pelo Coronavírus.

O remix do maior sucesso de Fioti – celebrando a vacinação da Covid e se gabando de um videoclipe filmado em um dos melhores centros de pesquisa biomédica do Brasil – tornou-se Uma sensação viral, Obteve milhões de visualizações no YouTube e gerou uma onda nacional de emoções.

O rapper disse esta semana que “The Vaccine Anthem” ganhou as manchetes e listas de reprodução em todo o mundo.

Fioti não tem certeza de quem notou pela primeira vez que a música de 2017 carregada de sexo de Bum Bum Tam Tam poderia ter se tornado uma celebração da ciência, embora a resposta esteja em grande parte no jogo de palavras.

O título original da música – feito da palavra portuguesa para baixo (Bunda) E som de instrumento de percussão (tam tam) – guarda uma estranha semelhança com Butantan, nome derivado de Tobi-Guarani para o Instituto de Pesquisas de São Paulo que hoje produz milhões de doses de CoronaVac.

Essa descoberta deu ao atraente caminho de amostragem de Bach um novo sopro de vida e encorajou Fioti a renovar suas palavras, de modo que elogiaram os médicos, não os guardas. “Essa é uma vacina interessante que mexe com a sua cabeça … Ela vai nos curar do vírus e salvar muitas vidas”, canta no novo lançamento.

O governador de São Paulo, João Doria, importante rival do presidente do Brasil que nega a Covid, Jair Bolsonaro, é rapidamente localizado A capacidade de comercializar a música Ele chamou um rapper. Ele foi convidado a filmar um novo clipe dentro do Centro de Pesquisas Botantan pouco antes do início da vacinação, em 17 de janeiro.

Quando Fioti chega ao Complexo Butantan, ele encontra funcionários e cientistas, que no vídeo de três minutos parecem estar dançando figurantes, ansiosos para sacudir seus itens. “Tudo estava tão normal – eles queriam fazer como eu. Essa energia vem no clipe.”

Viotti foi cauteloso em seus comentários sobre Bolsonaro, um populista de extrema direita que sabotou a campanha de vacinação no Brasil ao anunciar que recusaria a vacinação e até mesmo sua sugestão. Uma vacina da Pfizer pode transformar as pessoas em crocodilos.

Os críticos também acusam o governo Bolsonaro de não conseguir garantir vacinas suficientes para proteger os 212 milhões de habitantes do país. Mais de 220.000 brasileiros já perderam a vida, perdendo apenas para os Estados Unidos.

Mas o músico funk, que perdeu um amigo próximo de Covid, disse temer que muitos sejam afetados pela negação da ciência pelo presidente, e disse que a vida do Brasil “merece muito mais do que a palavra de um presidente”.

“Não é normal que as pessoas morram.” Ele acrescentou, referindo-se às declarações inflamadas de Bolsonaro sobre o Coronavirus que ele chama de “mini-gripe”, não é natural dizer que este é exatamente o caso, que todos morreremos um. dia.

Viotti disse que espera que sua música espalhe uma mensagem baseada em fatos que salvem vidas sobre os benefícios da polinização. “Quando comecei a pensar em fazer essa versão, contei aos meus seguidores nas redes sociais e muitas pessoas disseram que não seriam vacinados. O pai de um deles disse:“ Depois de ouvir a música, as mesmas pessoas voltaram para mim para dizer que eles mudaram de ideia. ”

“Estamos transmitindo a mensagem. Mas mais de dois milhões de pessoas já morreram em todo o mundo. Só vamos nos livrar desse vírus juntos e por meio da vacinação.”

Viotti, que é da zona sul de São Paulo, lembra que o largou da escola para ajudar a mãe a pagar as contas servindo comida no Burger King. “Para mim, como artista do gueto, é um prazer ver o funk colaborar com a ciência para salvar vidas.”

Este artigo foi modificado em 30 de janeiro de 2021 para corrigir a grafia do Instituto de Pesquisa Butantan.

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