Banco do Brasil espera aumento de 24% no lucro de 2022

Um homem usando uma máscara protetora e luvas caminha em frente ao Banco do Brasil (Banco do Brasil) durante o surto da doença por coronavírus (COVID-19) em São Paulo, Brasil, 24 de março de 2020. REUTERS/Amanda Perubelli

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São Paulo (Reuters) – O Banco do Brasil (BBAS3.SA), estatal do Brasil, disse em comunicado nesta segunda-feira que seu lucro líquido para 2022 deve aumentar até 23,7 por cento em relação ao ano passado, apesar da desaceleração da receita. crescimento da carteira de empréstimos.

O Banco do Brasil espera lucro líquido recorrente, que não inclui itens não recorrentes, entre R$ 23 bilhões (US$ 4,4 bilhões) e R$ 26 bilhões neste ano, ante R$ 21 bilhões em 2021.

O banco indicou que planeja superar as perspectivas sombrias de crescimento no Brasil por meio de boa qualidade de ativos, maior receita líquida de juros e vendas de serviços financeiros.

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As provisões para perdas com empréstimos foram estimadas entre 13 bilhões e 16 bilhões de riais, ante 13,1 bilhões de riais em 2021. A maior economia da América Latina deve registrar pouca ou nenhuma expansão econômica este ano, prejudicando consumidores e empresas.

O crescimento da carteira de crédito também deve desacelerar para entre 8% e 12%, em comparação com 19,1% no ano passado, impulsionado principalmente pelos empréstimos rurais e ao consumidor.

No entanto, o banco disse que espera um aumento de 4% a 8% nas receitas de tarifas, semelhante às expectativas de bancos tradicionais como Itaú Unibanco Holding SA (ITUB4.SA) e Banco Bradesco SA (BBDC4.SA) na semana passada. Consulte Mais informação

No entanto, em meio ao aumento da inflação no Brasil, os custos operacionais provavelmente aumentarão em uma taxa semelhante. Em 2021, o Banco do Brasil conseguiu conter a inflação e elevar os gastos em apenas 1,4%.

O Banco do Brasil registrou um salto de 60,5% no lucro líquido recorrente do quarto trimestre do ano anterior, para 5,9 bilhões de riais, superando a estimativa média dos analistas compilada pela Refinitiv de 4,810 bilhões de riais.

Os lucros foram suportados principalmente por provisões para perdas com empréstimos no valor de 3,790 bilhões de riais, uma queda de 26,5% em relação ao ano anterior. A taxa de inadimplência de 90 dias foi de 1,75%, ligeiramente abaixo do trimestre anterior.

A margem financeira – medida do lucro dos empréstimos menos o custo dos depósitos – subiu 4,5% em relação ao ano anterior, para 14,801 bilhões de riais.

O retorno sobre o patrimônio, uma medida de lucratividade, foi de 16,6%, 2,3 pontos percentuais acima do trimestre anterior.

(1 dólar = 5,2149 riais)

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(Relatório Carolina Mandel), Reportagem adicional de Aluisio Alves; Edição por Christian Plumb e Rosalba O’Brien

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