O acidente ocorreu no sábado, horário local no Brasil. Houve relatos de mortes e “pelo menos dezenas de feridos”, mas ainda não há números oficiais. Vídeo / Twitter
Um grande pedaço de rocha caiu de um penhasco e caiu em barcos divertidos à deriva perto de uma cachoeira em um lago brasileiro no sábado e autoridades disseram que pelo menos seis pessoas morreram.
Além dos mortos, até 20 pessoas podem estar desaparecidas e as autoridades estão tentando identificá-las, disse Edgard Estevo, chefe do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, em entrevista coletiva.
Autoridades disseram que pelo menos 32 pessoas foram infectadas, embora a maioria tenha recebido alta dos hospitais na noite de sábado.
Imagens de vídeo mostraram um grupo de pequenos barcos movendo-se lentamente perto da falésia no Lago de Fornas quando uma rachadura apareceu na rocha e um enorme pedaço virou diretamente em pelo menos dois navios.
Estevo disse que o acidente ocorreu entre as cidades de São José da Barra e Capitólio, de onde partiram os barcos.
A assessoria de imprensa do estado de Minas Gerais disse à Associated Press que o corpo de bombeiros enviou mergulhadores e helicópteros para ajudar. O governador de Minas Gerais, Romeo Zima, enviou mensagens de solidariedade às vítimas através das redes sociais.
Fundado em 1958 para instalar uma usina hidrelétrica, o Lago de Furnas é uma atração turística popular na região a cerca de 420 quilômetros ao norte de São Paulo. Autoridades do Capitólio, que tem uma população de cerca de 8.400 habitantes, dizem que a cidade pode receber cerca de 5.000 visitantes nos fins de semana e até 30.000 nos feriados.
Autoridades sugeriram que o colapso do muro pode ter sido devido às fortes chuvas que recentemente causaram inundações na declaração do estado e forçaram quase 17.000 pessoas a deixar suas casas.
No início do ano passado, a preocupação era a falta de chuva, já que o Brasil experimentou sua pior seca em 91 anos, forçando as autoridades a alertar o influxo de água da barragem do Lago Furnas.
A Marinha do Brasil, que também auxiliou no resgate, disse que vai investigar as causas do acidente.
Mesmo na estação seca, o movimento em algumas partes do lago é tão intenso que os barcos se revezam na navegação do lago, segundo a assessoria de imprensa da prefeitura.
– PA