Arena das Artes / Arquitetura Brasileiras
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em geral:
2012
- Fotos: Nelson Kon
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Fabricantes: DukaE Sistemas de Pisos ForboE eu termineiE KnaufE Lanxis BeveroxE teclado numéricoE ThyssenkruppE AgtelE criançasE DokolE InterCemetE IzarE Novo RexE OWAE PermitirE BisosolE O projetoE Rica LightingE senhora tecerE Techvision, +2
Um espaço de música e dança para rejuvenescer o centro de São Paulo
“… Uma coisa é o lugar físico, diferente do lugar do projeto. O lugar não é um ponto de partida, mas um ponto de acesso. Percebendo o que é aquele lugar, ele está realmente fazendo o projeto.”
Alguns projetos arquitetônicos prevalecem em grandes espaços abertos, em condições favoráveis e podem ser vistos à distância. Outros projetos precisam se adaptar a condições adversas, áreas mínimas, pequenas cunhas de lotes longos, o resto entre construções existentes, os parâmetros de desenvolvimento do projeto foram determinados por dificuldades. A Praça das Artes insere-se nesta última categoria, e não por decisão voluntária ou por escolha de uma ou outra abordagem, dessa ou outra direção a seguir. É a própria natureza do lugar que nos leva à escolha e à conclusão conceitual. Nossa compreensão dela como uma área é o resultado de muitos anos – ou séculos – de fatores sociais e políticos que moldaram a cidade. Entender o espaço não apenas como uma coisa física, diz Siza, mas como um espaço de tensão, com conflitos de interesses, subutilizados ou mesmo abandonados, tudo importa.
Por um lado, se o projeto da Praça das Artes deve levar em conta as exigências de um programa de diferentes funções novas, relacionadas às artes da música e da dança, deve também responder de forma clara e transformadora à atualidade física e situação espacial com uma vida intensa e uma vibe fortemente presente. Além disso, novos espaços públicos comuns devem ser criados usando a geografia urbana, a história local e os valores contemporâneos da vida pública.
Podemos dizer, neste caso, que a concepção do projeto é escolher e para inventar lugar ao mesmo tempo e na mesma estratégia.
O antigo Conservatório e Teatro de São Paulo, localizado no coração de um centro degradado, é um importante marco histórico e arquitetônico, abrigando uma rara sala de concertos que não é usada há décadas.
a Praça das Artes O projecto recuperou e recuperou o conservatório e ligou-o a um conjunto de novos edifícios, espaços de circulação e espaços públicos, criando assim novos e suficientes espaços necessários às escolas municipais de música e dança e companhias de espetáculos artísticos residentes no Teatro Municipal.
O novo complexo de edifícios será composto por Sinfonia Municipal e Orquestra Experimental de Repertório, Coral Lírico e São Paulo, Companhia de Balé Municipal e Quarteto Municipal de Cordas. Além disso, haverá escolas municipais de música e dança, um museu de teatro e um centro de documentação artística., junto a restaurantes, parqueamento subterrâneo e zonas sociais.
Além de suprir a carência de longo prazo das necessidades espaciais do teatro, a realização deste equipamento cultural desempenha um papel estratégico e pioneiro na regeneração do centro da cidade, apresentando um rico e diversificado programa de usos com foco em atividades profissionais e educacionais na música e dança que é caracterizada pela força uso geralE Áreas Sociais Comuns E vida urbana.
Do coração da massa urbana para fora, as novas edificações se desenvolvem em três direções – Vale do Anhangabaú (Rua Formosa), Avenida São João e Rua Conselheiro Crispiniano, como um polvo esticando seus tentáculos para ocupar o espaço. O conjunto de edifícios em betão aparente pintado, com uma área total de 28.500,00 metros quadrados, é o principal elemento para estabelecer um novo diálogo com as partes pré-existentes do conjunto (a antiga estufa e conservatório e a fachada do cinema Cairo) e com os arredores.
Perceptível Este artigo foi publicado originalmente em 18 de fevereiro de 2013.