A próxima geração: mulheres brasileiras prontas para construir sobre as conquistas das lendas | Seleção Brasileira de Futebol Feminino

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“Você nunca sabe se eles estão prontos, mas você tem que acreditar”, disse Pia Sundhag recentemente. A treinadora do Brasil falou sobre sua escalação para os amistosos contra Dinamarca e Suécia no final deste mês, que seguirá a Copa América. A treinadora sueca esteve à frente da seleção brasileira feminina nos últimos três anos e liderou a equipe no processo de reconstrução.

Depois de contar com veteranos como Marta, Christian e Formiga para vencer sete das oito Copas, este será o primeiro grande torneio sem nenhum deles em muito tempo. Agora, jogadores mais jovens como Kerolin, Geyse, Tainara e Giovana Queiroz têm que carregar o bastão.

“Sim, eu sinto essa responsabilidade”, disse Keroline, valente quarterback de 22 anos da Carolina do Norte, ao Moving the Goalposts. Ela está ansiosa pelo campeonato, e a ausência de algumas de suas estrelas em campo a encorajará a reconsiderar seu legado e o que eles conquistaram. “Isso também nos motiva a mantê-los próximos, mesmo de longe”, diz ela. Estamos sempre nos comunicando e aprendendo com eles. É justo que façamos a mesma coisa que eles fizeram na partida feminina.”

O técnico sub-20 do Brasil, Jonas Jureas, está trabalhando em estreita colaboração com Sundhage para garantir que haja um caminho para os melhores talentos chegarem ao time principal. O principal desafio, diz ele, é nutrir a mesma tenacidade nesta geração que na anterior. “As gerações anteriores foram obrigadas a sobreviver em um ambiente extremamente hostil e preconceituoso, mas ainda assim conseguiram prevalecer”, diz. “Os jogadores mais jovens agora têm melhores condições de trabalho, mas não podem aceitar isso.”

No caso de Kerolin, ela já começou bem sua primeira temporada na NWSL. Ela ganhou a Challenge Cup com seu clube e já viu uma mudança no futebol desde que se mudou do Madrid CFF, onde passou duas temporadas. Sundhage também viu. “Hoje, as pessoas nos Estados Unidos estão falando sobre Keroline”, diz ela. “E há algumas coisas que você faz em campo, algumas qualidades que você tem, que queremos incentivá-la a fazer mais. Mas depende de quão bem-sucedida Keroline é com Angelina e Doda e quem ela é.”

Outro aspecto importante da convocação de jovens jogadores é que os radicados no Brasil podem se encontrar com os que jogam na Europa e nos Estados Unidos. O técnico Duda Sampaio, meio-campista de 21 anos que joga pelo Internacional no Brasil, pediu um gostinho do ambiente do time. Seleção. A goleira do Grêmio, Lorena, de 25 anos, conquistou a confiança da comissão técnica após participar da maioria dos amistosos deste ano.

Keroline durante o amistoso com a Argentina em setembro.
Keroline durante o amistoso com a Argentina em setembro. Foto: Leo Sgwacabia/SPP/Shutterstock

Outro jogador, Ari Borges, meio-campista de 22 anos que atua no Palmeiras, sabe que o futuro do time está em suas mãos. “Conversamos muito”, diz ela sobre colegas jovens como Keroline e Jesse. “Somos jovens, mas vivemos um pouco. Mesmo os jogadores mais jovens estão em grandes clubes aqui no Brasil ou na Europa ou em outros lugares também. Então é ótimo ter essa pressão porque me motiva como atleta.”

Para Sundhage, não basta olhar para os jogadores individualmente. Ela precisa saber que no processo de renovação de um grupo que tocou junto por mais de uma década, há um equilíbrio também. “A chave é conselhos militaresa chave é trabalhar em conjunto”, diz ela, acrescentando que o processo leva tempo. “Quem assumir depois que sairmos, será uma grande equipe.”

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“Quando a conheci, ela olhou para mim com cautela. Como ela, ela não tinha certeza se eu era pró-guerra e considerava os ucranianos inimigos. Eu queria chorar. Eu estava pensando em sua família e amigos, e se eles eram Foi uma sensação horrível entender que ela poderia perder seus entes queridos. Estou sobrecarregado com sentimentos. Às vezes ainda não consigo acreditar que é real, acontece” – Nadia Karpova, atacante do Espanyol Rússia Ao conhecer a companheira de equipe Tamila Khimicda Ucrânia, em março.

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