Zelensky diz que outros dois navios estão passando pelo corredor do Mar Negro

2 Setembro (Reuters) – O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse neste sábado que mais dois navios passaram por uma rota marítima “temporária” no Mar Negro estabelecida desde que a Rússia se retirou de um acordo de exportação de grãos apoiado pela ONU em julho.

“Dois navios passaram com sucesso pelo nosso ‘corredor de grãos’ temporário”, escreveu Zelensky no X, anteriormente conhecido como Twitter.

O presidente não identificou os navios envolvidos e não mencionou quando completaram a passagem. Autoridades disseram na sexta-feira que dois navios liberaram a passagem, elevando para quatro o número de pessoas que a utilizam.

Zelensky disse que a Ucrânia “está recuperando a verdadeira liberdade de navegação no Mar Negro. A liberdade requer determinação”.

O vice-primeiro-ministro ucraniano disse na sexta-feira que dois navios passaram pela passagem do porto de Pevdenny: um arvorando bandeira da Libéria e outro nas Ilhas Marshall. Os navios transportavam minério de ferro e concentrado de ferro.

A Rússia bloqueou os portos ucranianos desde que invadiu o seu vizinho em Fevereiro de 2022 e ameaçou tratar todos os navios como potenciais alvos militares após se retirar do acordo apoiado pela ONU.

Em resposta, a Ucrânia anunciou a criação de um “corredor humanitário” que abraça a costa ocidental do Mar Negro, perto da Roménia e da Bulgária.

O acordo de cereais permitiu à Ucrânia, um grande exportador de produtos agrícolas, enviar dezenas de milhões de toneladas métricas de produtos para outros países durante a invasão russa.

O presidente russo, Vladimir Putin, se reunirá com seu homólogo turco, Recep Tayyip Erdogan, na segunda-feira, no resort de Sochi, no Mar Negro, enquanto Ancara e as Nações Unidas buscam reviver o acordo de exportação de grãos.

A Rússia retirou-se do acordo em Julho, depois de este ter estado em vigor durante um ano, queixando-se de que as suas exportações de alimentos e fertilizantes enfrentavam obstáculos e que não chegavam cereais ucranianos suficientes aos países necessitados.

Ron Popeski relata. Editado por Jonathan Oatis

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