Tribunal Eleitoral do Brasil ouvirá o caso de Bolsonaro em 22 de junho

O ex-presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro será julgado em 22 de junho pelo Tribunal Superior Eleitoral do Brasil por acusações de abuso de poder e deturpação, informou o tribunal na segunda-feira.

Se condenado, o ex-capitão do Exército pode ser impedido de concorrer a cargos eletivos.

Bolsonaro está sendo investigado por atacar tribunais eleitorais e criticar, sem provas, a credibilidade do voto eletrônico durante reunião com embaixadores em julho passado, menos de três meses antes das eleições presidenciais de outubro, nas quais o atual presidente Luis Inácio Lula foi derrotado. Da Silva.

Diante de dezenas de embaixadores e diplomatas da França, Espanha e União Europeia, Bolsonaro disse querer “corrigir as falhas” do sistema e ter “transparência” na votação.

O presidente, que o acompanhava, acrescentou: “Sou acusado de golpe o tempo todo (…) me preocupo com esse assunto com antecedência porque temos tempo para resolver o problema com a participação das Forças Armadas”. Palestra com apresentação em Powerpoint sobre o sistema eleitoral.

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se reunirá em sessão plenária no dia 22 de junho para analisar as denúncias. O tribunal anunciou que, se necessário, as deliberações continuariam nos dias 27 e 29 de junho.

Se condenado, Bolsonaro pode ser excluído da política por oito anos.

A bolsa disse que o Ministério Público Federal apoia a cassação do ex-presidente “por abuso de poder político e uso indevido da mídia”.

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O ex-presidente enfrenta mais de uma dezena de processos administrativos na Justiça Eleitoral por abuso de poder durante a disputa eleitoral de 2022.

Ele também é alvo de quatro investigações no Supremo Tribunal Federal, com possíveis condenações, inclusive prisão.

Entre as acusações está seu suposto papel como mentor e instigador dos distúrbios de milhares de seus apoiadores que invadiram o Supremo Tribunal Federal, o Congresso e o palácio presidencial em Brasília em 8 de janeiro.

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A extrema-direita fez da urna eletrônica alvo de ataques por causa de sua suposta vulnerabilidade, que, segundo ela, poderia ser usada contra ela.

O Brasil adotou o voto eletrônico em 1996 e até agora nenhum problema de segurança foi verificado.

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