Terry Gilliam credita ao Brasil por tirá-lo da sombra de Monty Python

Após o sucesso de Time Bandits, a Universal Pictures e a 20th Century Fox se uniram para fornecer um orçamento de US$ 15 milhões para o Brasil, com uma cláusula no contrato de Terry Gilliam dando-lhe a versão final, com a condição de que ele não entregasse um filme com duração superior a 2 horas. e 5 minutos (via Los Angeles Times). Sua versão teve 2 horas e 17 minutos de duração, mas o principal problema parecia ser que o final infeliz de Gilliam deixou os executivos nervosos demais com o apelo comercial do filme.

Assim começou um conflito de longa duração que ficou conhecido como a “Batalha do Brasil”. Sidney Sheinberg, presidente da Universal, disse que venderia o filme por sua metade, em vez de lançá-lo como Gilliam queria. Gilliam respondeu e acusou publicamente Sheinberg de tentar intimidá-lo para que lhe negasse direitos editoriais. À medida que a batalha avançava, Sheinberg insistiu em recortar o filme, o que resultou em um resultado horrível.O amor supera todas as dificuldades“Eu terminei.

Implacável, Gilliam recorreu a papéis comerciais, desafiando a Universal a lançar sua versão, e obteve a aprovação dos críticos de cinema de Los Angeles com exibições sub-reptícias da versão original. Eles votaram “Brasil” e Gilliam entre os melhores filmes e diretores do ano, e o estúdio finalmente cedeu, divulgando a visão original de Gilliam (via Culture.org).

No final das contas, os temores dos executivos sobre a comercialização do filme se concretizaram. “Brasil” foi um fracasso, faturando pouco menos de US$ 10 milhões contra seu orçamento de US$ 15 milhões (via Mojo de bilheteria). No entanto, tornou-se um clássico respeitado e foi eleito o 54º lugar na lista do BFI dos maiores filmes britânicos de todos os tempos. Quanto ao relacionamento de Gilliam com Hollywood, ele permaneceu espinhoso, mas ele não era o pária que gostava de parecer, mesmo apesar de seu desdém aberto pelos superiores e pela equipe do estúdio.

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