Telefonica Brasil e TIM consideram aquisição de ativos da Oi no Brasil

São Paulo (Reuters) – Operadoras brasileiras Telefonica Brasil e TIM Participações TIMP3.SA Ele irá considerar a aquisição de ativos da rival Oi SA OIBR4.SA Executivos das duas empresas disseram terça-feira que se eles forem colocados à venda.

Em setembro, a Reuters informou que a Oi estava em negociações com filiais locais da espanhola Telefonica SA TEF.MC e Telecom Italia SpA TLIT.MI Para vender ativos e evitar a falência.

“Como CEO de uma operadora de capital aberto, é meu dever verificar se isso cria ou não valor para meus acionistas simplesmente disponibilizando frequências ou redes de infraestrutura”, disse Pietro Labriola, CEO da TIM, a jornalistas à margem do Futurecom. , importante evento de comunicação de São Paulo.

Enquanto isso, Cristian Guibara, CEO da Telefonica Brasil, disse que a empresa consideraria adquirir a operadora móvel da Oi para suas frequências.

“Essa decisão vai depender de quais frequências serão leiloadas para 5G e quais ativos de telefonia móvel serão colocados à venda … Estamos analisando todo o quadro”, disse Gebara.

A TIM é atualmente a terceira maior operadora sem fio do Brasil, e a compra das operações móveis da Oi permitirá que ela ganhe participação de mercado vital e expanda sua cobertura para desafiar a líder de mercado Telefonica Brasil.

As ações da TIM subiram menos de 1% até agora neste ano, ficando atrás do desempenho da Telefonica Brasil, que saltou mais de 22% no mesmo período.

Além das duas empresas, a American Movil Mexican AMXL.MXPor meio de sua unidade local, a Claro, também está aberta a discutir um acordo com a Oi, informou a Reuters.

O COO Rodrigo Abreu disse que a operadora consideraria vender suas operações móveis se recebesse ofertas atraentes.

5G no brasil

Tanto Gebara quanto Labriola confirmaram que ainda é cedo para especular sobre as regras do leilão do espectro 5G no Brasil, onde o regulador local, a Anatel, ainda está realizando testes de interferência em outros serviços.

Uma rodada de licitações 5G é esperada agora no segundo semestre do próximo ano.

“Seria problemático se acontecesse amanhã com regras que não beneficiem a indústria ou o país … Eu ficaria muito mais feliz se acontecesse mais tarde, mas com as regras certas que garantam o retorno do nosso investimento”, disse Labriola.

Além da aprovação da nova Lei de Estrutura Regulatória de Telecomunicações que o Congresso aprovou semanas atrás, a Jabara espera fazer mudanças estruturais adicionais para garantir a implantação bem-sucedida do 5G no Brasil.

“A fórmula do passado não será suficiente”, disse ele, observando que a reforma tributária e outras medidas são necessárias para dar o “salto tecnológico” em direção ao 5G.

(Reportagem de Gabriella Melo) Edição de Dan Grebler e Tom Brown

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