Shein planeja enviar produtos fabricados no Brasil para toda a América Latina a partir de 2026

A varejista chinesa de fast fashion on-line Shein planeja começar a enviar produtos fabricados no Brasil para outros mercados da América Latina em 2026, disse Fabiana Magalhães, gerente de produção brasileira.

A empresa começou a fabricar roupas no Brasil no início deste ano, seu primeiro centro de produção fora da China. A meta é ter 85% de suas vendas no Brasil, incluindo vendas de vendedores no Shein Market, produzidas localmente até 2026.

“A ideia é que até 2026 o Brasil esteja pronto para servir a América Latina”, disse Magalhães a repórteres na quarta-feira, durante evento no escritório de Shin em São Paulo.

“Já realizamos alguns estudos internos para concretizar essas exportações”, acrescentou.

Não especificou para quais países latino-americanos Sheen poderia enviar produtos do Brasil.

A Shein, fundada pelo empresário chinês Chris Xu, tornou-se um dos maiores mercados de moda online do mundo desde o seu lançamento em Nanjing, em 2008, e vende produtos em mais de 150 países.

A empresa disse que o Brasil é um dos cinco principais e maiores mercados da América Latina.

Em abril, Shin anunciou investimentos no valor de 750 milhões de reais (US$ 148 milhões) nos próximos anos no Brasil para criar uma rede de fabricantes.

Até o momento, foram firmadas 336 parcerias, incluindo 213 empresas que produzem roupas em 12 estados brasileiros, segundo a empresa.

Inicialmente, a empresa vai focar na fabricação de produtos que lhe permitam manter preços competitivos no país, meta confirmada por Shin nesta quarta-feira, como jeans e malhas.

Ela acrescentou que outros segmentos, como camisetas, devem ser testados, enquanto um terceiro grupo, como roupas de inverno, é difícil de produzir localmente.

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Além do Brasil, a empresa começou a fabricar este ano na Turquia e planeja construir uma fábrica no México.

Escrito por André Romani e Peter Frontini; Editor: Sonali Paul

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A recente introdução de um modelo de mercado pela empresa levou a um influxo de listagens de itens novos e em evolução por vendedores terceirizados. Algumas marcas não estão satisfeitas, mas pode não haver muito que possam fazer.

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