Setor de carnes desfila contra aumento de ICMS em São Paulo

Embora o governador de São Paulo, João Doria, tenha revertido parte do aumento do ICMS sobre produtos e insumos agrícolas, alguns elementos, Como leite pasteurizado-Continue com taxas mais altas. Nesta quarta-feira, dia 27, representantes de frigoríficos, açougues e distribuidores organizaram desfile contra o aumento do ICMS das carnes.

De acordo com o assessor técnico do Departamento Econômico da Federação da Agricultura do Estado de São Paulo (FASP)Erica Monteiro, a taxa de vendas dos grandes retalhistas (supermercados) passou de 11% antes do decreto para 11,2% no dia 15 de janeiro. Além disso, a partir de 1º de abril de 2021, aumentará para 12%. Os açougueiros que tivessem um sistema tributário especial receberiam 5,5% da APR em vez de 4,7%.

O governo de São Paulo também decidiu aumentar os preços de venda de seus refrigeradores para venda com empresas enquadradas no Simples Nacional. A alíquota de 7% passará para 13,3% a partir de 1º de abril. Esse é o caso de grande parte dos compradores de refrigeradores. É uma grande vantagem e delicada para o que tenho seguido “, diz ele.

Para protestar contra o aumento do ICMS

O protesto começou em frente ao Estádio do Paquembo, na capital paulista, com destino ao Palácio dos Bandirantes, sede do governo do estado. O senador paulista Major Olympio participa da carreata. O próprio João Doria tem se mostrado cada vez mais irresponsável para com a população. Desta vez, aumentaram os impostos sobre a carne ”, afirma o parlamentar.

Desfile contra aumento de ICMS sobre carnes em SP

Foto: Jackson Castro

Em vídeo enviado com exclusividade ao Canal Rural, o senador fala sobre a importância de não aumentar a carga do ICMS para preservar os direitos dos pobres. “Os pobres têm direito a ter carne na cesta básica, gente. As empresas vão quebrar tudo, os que trabalham no setor de carnes. Pelo amor de Deus, João Doria, reveja esse decreto imediatamente. Os pobres precisam comer proteína .A decisão é nossa. “Ele diz, do topo de um caminhão.

Segundo informações da assessora parlamentar, participam cerca de 100 caminhões ligados ao setor, formando uma linha de cinco quilômetros.

Desfile contra aumento de ICMS sobre carnes em SP

Foto: Jackson Castro

Entenda a situação

No final de 2020, a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou um projeto de lei que permite ao governo estadual aumentar a alíquota do ICMS no estado. O governador João então editava periodicamente decretos que aumentavam os impostos sobre insumos e produtos agrícolas. Após várias reuniões e a pressão do público se cristalizou em um Tratamento ou tratamentoDoria cancelou alguns desses decretos. Porém, segundo a Faesp, alguns produtos, como carnes, foram excluídos.

Resposta do governo paulista

A Secretaria de Fazenda e Planejamento de São Paulo se manifestou em nota informando que, desde o ano passado, vem dialogando com o setor para a redução dos benefícios fiscais. Como resultado dessas negociações, em dezembro foi concedido crédito para carnes e aves. O protesto de hoje é uma manifestação de cunho político, incentivada pelos setores associados à Polsonaria, que não buscam o diálogo, mas sim a calúnia do governo paulista.

Segundo o governo, os frigoríficos paulistas já têm a vantagem de reduzir a base de contas, fazendo com que o setor pague bem menos impostos do que a alíquota padrão de 18%. A carga tributária é de 11,2% nas vendas ao consumidor final e de 7% nas demais vendas dentro do estado, como açougues e supermercados, por exemplo.

“Como decidia periodicamente o governador João, não haverá redução de benefícios fiscais para produtos da cesta básica, insumos agrícolas utilizados na produção de alimentos e medicamentos genéricos. Foi constituído um grupo de trabalho de fundos fiduciários; projetos , orçamento e administração, crescimento econômico e agricultura, que se dedica à implementação A decisão do governador de cancelar as alterações do ICMS em insumos agrícolas para a produção de alimentos e medicamentos genéricos. Foram feitas as alterações necessárias para acomodar as alterações nas medidas de redução de benefícios fiscais, ”Afirma a nota.

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