Depois de trazer sua primeira carga de navio-tanque há um mês, a empresa portuária brasileira Santos Brasil está expandindo seu novo negócio de comércio líquido no valor de R$ 600 milhões (US$ 114 milhões).
A empresa paulista tem planos para aumentar a capacidade de três usinas recém-adquiridas de 54.000 metros cúbicos para 201.000 metros cúbicos até 2026.
O CFO Daniel Pedrera-Dure disse em um recente evento para investidores que o negócio de terminais de tanques é “muito atraente” para a empresa.
“Nosso objetivo é continuar crescendo nesse setor”, disse ele recentemente à Equity Ports & Marine Brazil, segundo tradução. “Sabemos que o segmento de Produtos Líquidos Líquidos pode dar uma contribuição significativa para os resultados da empresa em cinco anos.”
A Santos Brasil é conhecida por suas empresas de contêineres e terminais de carga geral. Os ativos da empresa de 25 anos incluem três grandes terminais de contêineres no Brasil, bem como o maior terminal de automóveis do país. Também tem um negócio de logística em crescimento.
Mas, em 2021, a empresa conquistou o arrendamento de 20 anos para três terminais de tanques no porto de Iataqui, cidade gaúcha. Próximo à fronteira com a Argentina, o porto fica no coração do grão brasileiro, mas também é um centro de distribuição de derivados de petróleo onshore para atender o setor agrícola da região.
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Dois de seus novos ativos, TGL 1 e TGL 3, eram locais de infraestrutura com infraestrutura de terminal de reservatório existente. O terceiro, TGL 2, é um site novo e não desenvolvido.
Um desses terminais, denominado TGL 3, recebeu seus primeiros embarques de gasolina e óleo diesel em um navio-tanque no final de novembro, marcando a entrada da Santos Brasil no negócio de granéis líquidos.
O TGL 3 tem capacidade para 20.000 metros cúbicos em sete tanques, capaz de armazenar diesel, gasolina, etanol e biodiesel, estando ligado a ferrovias, rodovias e dutos, bem como à sua infraestrutura offshore.
À época do início das operações do terminal, o diretor de Carga Líquida, Carlos Quintero, disse que a nova linha de negócios se tornou uma das áreas de crescimento da Santos Brasil, junto com contêineres e logística.
Ele disse em comunicado que a empresa espera atrair a crescente demanda de clientes e aumentar gradualmente as operações de seus novos ativos terminais.
O plano de crescimento gradual inclui a expansão do TGL 1 e TGL 3, uma vez que a empresa receba as licenças de construção do Governo Federal Brasileiro.
A Santos Brasil planeja construir novos tanques nos locais, bem como atualizar seus sistemas de carregamento, modernizar a automação e ampliar o acesso rodoviário e ferroviário.
A empresa quer iniciar as operações do novo terminal em Greenfield TGL 1 até 2026, incluindo a construção de 85.000 metros cúbicos de nova capacidade de tanques.
A Dorea estruturou os gastos com infraestrutura como parte do uso de seu balanço patrimonial desalavancado para garantir uma agenda de investimentos agressiva projetada para ter a capacidade de atender à demanda crescente.
“Nosso negócio antecipa a curva de demanda e temos capacidade para atendê-la”, disse.