Para Lula, lutar contra o fascismo e pela justiça econômica não é novidade

Detratores eleitorais de extrema-direita interromperam a celebração do retorno do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva com ataques violentos na capital do país ontem. Em um eco do ataque ao Capitólio há dois anos, apoiadores do ex-presidente derrotado Jair Bolsonaro invadiram o Congresso, o Supremo Tribunal Federal e o palácio presidencial do Brasil.

Enquanto as forças de segurança já recuperaram o controle, os insurgentes no Brasil abalaram os alicerces da quinta maior democracia do mundo. Apenas uma semana após a posse de Lula, esses ataques ilustram assustadoramente os enormes obstáculos que ele precisará superar para alcançar a agenda pró-democracia e pró-emprego que perseguiu por quase meio século.

Ex-metalúrgico, Lula subiu na hierarquia do movimento trabalhista e ajudou a lançar o Partido dos Trabalhadores em 1980 como uma força de oposição contra a ditadura militar do país. Durante seus dois primeiros mandatos como presidente do Brasil, de 2003 a 2010, ele alcançou um tremendo sucesso na redução das lacunas econômicas que eram expandido sob regime militar. Em seu terceiro mandato, Lula pretende novamente priorizar os pobres e a classe trabalhadora.

Poucas horas depois de sua posse em 1º de janeiro, ele assinou contrato medida temporária Expandir o programa pioneiro de combate à pobreza que ele introduziu em seu mandato anterior. Entre 2003 e 2011, o Bolsa Família – que se traduz aproximadamente como bolsa família – distribuiu benefícios mensais que arrecadaram 25 milhões de pessoas saíram da pobreza. Esse programa, juntamente com o aumento do salário mínimo, ampliou o investimento público em saúde e educação e outras reformas progressistas, reduziu a desigualdade de renda no país pela primeira vez em quatro décadas.

Bolsonaro substituiu o Bolsa Família há pouco mais de um ano por um programa menos eficaz – chamado Auxílio Brasil – que era apenas um cavalo de Tróia destinado a reduzir os gastos sociais ao eliminar o acesso a outros programas assistenciais. Graças à ação imediata de Lula, o governo entregará R$ 600 por mês – cerca de US$ 112 – a 21 milhões de domicílios.

Em outra ação imediata, Lula reverteu os planos de Bolsonaro de vender Oito empresas estatais, incluindo a Petrobrás Petrolífera e os Correios Gerais. Ao descartar os planos de privatização de seu antecessor, ele visa garantir que essas entidades sirvam ao bem maior, em vez de encher os bolsos dos executivos corporativos.

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