O Brasil continua atraindo a atenção mundial pela eficiência com que continua a transformar seu know-how tecnológico em iniciativas econômicas significativas, desta vez por sua eficiência na geração de eletricidade a partir de biotumores de cana-de-açúcar. Em todo o Brasil, a biota da cana-de-açúcar responde por 72% da geração total de bioeletricidade do país. Os níveis de produção de megaorganismos do Brasil são explicados pelo fato de o país ser o maior produtor mundial de cana-de-açúcar, com sua indústria respondendo por mais de 70% da demanda mundial de açúcar.
Ao longo dos anos, o açúcar também tem sido um dos maiores contribuintes para o crescimento econômico do país. A modernização relativamente recente das mais de 400 usinas em operação no país, por meio da adoção de novas tecnologias, desde a agricultura até a produção de açúcar, etanol e bioeletricidade, fortaleceu o setor e aumentou sua diversificação. Um estudo recente da UNICA indica que a geração de eletricidade a partir da biomassa da cana aumentará 28,7% no curto prazo, atingindo 1.858.699 MWh ou cerca de 3% da energia total do país. O diretor de Bioenergia da UNICA, Zilmar Souza, descreve o nível de produção como “um aumento muito significativo, principalmente considerando que naquele período (de janeiro a abril) estávamos praticamente cultivando cana-de-açúcar”.
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