O governo foi considerado culpado de vazar os dados revelados em nossa história

Agências do governo federal foram consideradas culpadas de vazar dados de beneficiários do Auxílio Brasil, um importante programa de ajuda federal agora renomeado como Bolsa Família, para agências financeiras que fornecem empréstimos consignados a brasileiros de baixa renda.

Antes das eleições do ano passado, a administração do ex-presidente Jair Bolsonaro lançou um programa que permite que pessoas em programas de assistência se inscrevam para empréstimos consignados – uma campanha governamental para criar factores de bem-estar em torno da economia.

Em 22 de outubro de 2022, Relatório brasileiro revelou o vazamento de informações privadas relativas a pelo menos 3,7 milhões de beneficiários do plano de benefícios Auxílio Brasil. Representantes do banco usaram esses dados para sugerir empréstimos consignados a essas pessoas durante a campanha para o segundo turno presidencial.

Com base em nossa história (e após denúncia do Instituto Sigillo, órgão fiscalizador da proteção de dados), o juiz federal Marco Aurélio de Melo Castriani ordenou ao Ministério da Cidadania, ao Banco estatal Caixa, à Autoridade Brasileira de Proteção de Dados (ANPD) e à Dataprev , empresa pública responsável pelos salários mensais de todos os aposentados e beneficiários de programas de bem-estar, para detectar e controlar vazamentos e fortalecer seus mecanismos de proteção de dados.

Os órgãos públicos também devem pagar R$ 15 mil (US$ 3 mil) de indenização a cada pessoa cujos dados foram vazados e depositar R$ 40 milhões em um fundo público destinado a reparar danos a consumidores, bens e direitos. A Caixa deverá reportar a situação a cada um dos beneficiários, e a ANPD deverá iniciar sua própria auditoria sobre o assunto.

O programa de transferência de renda Auxílio Brasil teve como alvo os mais pobres entre os pobres no Brasil, e os beneficiários foram convidados a alocar até 40% de seus rendimentos mensais em empréstimos.

Era um programa de empréstimo consignado parar em janeiro de 2023, após diversas críticas de especialistas que afirmavam ter inflado artificialmente a renda de grande parte do eleitorado. O Ministério Público Federal disse que os empréstimos foram ilegal Levou pessoas socialmente vulneráveis ​​a cair na armadilha da dívida.

O juiz Castriani escreveu em sua decisão: “A imprensa se aprofundou no assunto e informou que os beneficiários do programa Auxilio Brasil foram submetidos a extorsão, o que significa que se Luis Inácio Lula da Silva vencesse as eleições, perderiam o benefício”.

Sabe-se que o vazamento, seja de natureza eleitoral ou não, ou para qualquer outra finalidade, constitui fato perigoso, devendo ser investigada a extensão de sua extensão, sua publicação interrompida, e os envolvidos nele devem ser detidos. responsável.

O juiz federal afirmou que as vítimas confiam nos órgãos federais e que o uso indevido de seus dados pessoais para fins fraudulentos “também pode causar-lhes maiores danos”. Relatório brasileiro. Eles ainda podem recorrer da decisão aos tribunais superiores.

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