Novo escritório financeiro do Brasil em Washington contestado no Congresso

O deputado Kim Kataguiri, líder do Movimento Brasil Livre (MBL), de centro-direita, pediu ao procurador-geral da República Augusto Aras que processe o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o ministro das Relações Exteriores, Carlos França, por suposta má gestão de público no processo de abertura de um escritório de representação do Ministério da Economia em Washington DC

Na quinta-feira, o presidente Jair Bolsonaro e os srs. Guedes e França assinou um decreto prevê a criação do escritório, que será liderado pelo secretário do Ministério da Economia, Carlos da Costa.

Senhor. Costa foi o responsável pela redação do decreto, que fará seu salário quadruplicar para US$ 13.300 por mês. O instrumento legal estabelece que o escritório funcionará dentro do prédio da Embaixada do Brasil, mas suas atribuições serão semelhantes às do escritório de assuntos econômicos da própria embaixada.

Por Sr. De acordo com o decreto de Bolsonaro, o cargo recém-criado promoverá “oportunidades de investimento no Brasil” para as partes interessadas sediadas nos EUA. A portaria desagradou os diplomatas, em grande parte por causa do Sr. envolvimento de França. A sensação é que ele renunciou ao poder do Ministério das Relações Exteriores para acomodar uma nomeação política para o Sr. Costa.

Senhor. Kataguiri argumenta que o próprio decreto é inconstitucional. Ele lembra os precedentes da Suprema Corte que impediram os presidentes de criar novas agências governamentais por meio de ordens executivas, dizendo que todos esses processos deveriam ser analisados ​​pelo Congresso.

“O decreto é ilegal. A lei federal confere ao Ministério das Relações Exteriores o dever de representar economicamente o Brasil no exterior. Esse decreto comissiona esse papel ao Ministério da Economia, que legalmente não tem a responsabilidade de representar os interesses brasileiros no exterior.”

“O presidente e os dois ministros que mencionamos agiram contra a Constituição e os precedentes da Suprema Corte ao criar um cargo por decreto. Ignoraram toda a jurisprudência e colocaram em risco o erário”, acrescenta.

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