Moara Passoni fala sobre as origens do grupo de cineastas brasileiros

A plataforma atual de streaming de curtas-metragens Argo Lança duas novas playlists de filmes de oito integrantes do Coletivo de Cineastas Brasileiros. Abaixo, Moara Passoni, uma das saída25 New Faces, discute as origens do grupo. -Editor

No final de 2013 mudou-se para Nova York para rodar seu primeiro longa-metragem, dirigido por Petra Costa. Elena. Na época, brincamos que éramos o “Incrível Exército Brancalone” – jovens brasileiros, em sua maioria mulheres, em busca de conquistar Hollywood. Conseguimos superar Fim de semana de aberturaMas não foi além disso. Tudo isso mudaria alguns anos depois, com Costa O limite da democraciaMas o sucesso desses filmes é, na verdade, uma exceção à regra. Embora os latinos estejam presentes em todos os Estados Unidos, eles ainda são minoria em papéis de destaque no cinema, tanto atrás quanto diante das câmeras.

Nascido e criado no remoto bairro do Jardim Ángela, em São Paulo, sempre me senti um estranho no mundo do cinema brasileiro. A mesma coisa acontecerá novamente nos Estados Unidos.

Por volta de maio de 2021, o diretor Alex Morato (7 prisioneiros) Ele me ligou propondo: “Moara, temos um grupo de amigos que fazem filmes no Brasil, para o Brasil e no exterior. Por que não nos conectamos com outras pessoas no mesmo barco e formamos uma comunidade de apoio mútuo?” foi o começo Um encontro de cineastas brasileiros. Com Ramin Bharani e Fernando Meirelles como mentores, o grupo passou a contar com 12 participantes, todos diretores, atuando entre o Brasil e os Estados Unidos. Além das reuniões semanais, lemos roteiros e assistimos às primeiras tomadas uns dos outros. Também criamos projetos juntos, compartilhamos conhecimentos, ideias, contatos importantes e ajudamos uns aos outros a encontrar caminhos nesta complexa indústria.

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Além de confiarmos uns nos outros criativamente, partilhamos o mesmo interesse em pensar aspectos fundamentais da vida contemporânea através do cinema.

Esperamos que esta comunidade possa crescer e ajudar cada vez mais profissionais a contar suas histórias e fazer com que essas histórias repercutam em todo o mundo. Sem dúvida, vivemos num momento histórico repleto de narrativas concorrentes sobre a realidade. Precisamos construir pontes e derrubar muros. Contar histórias – contar histórias diversas – nunca foi tão urgente ou tão central nas nossas comunidades.

Hoje o grupo lança um canal hospedado por ele Filmes de Argo. Primeiramente apresentaremos os primeiros curtas-metragens dos diretores do grupo. Mas a ideia é transformá-lo em um canal de curtas-metragens latino-americanos.

Moara Passoni É membro fundador do Coletivo de Cineastas Brasileiros. eu dirigi Êxtase (Quinzena dos Realizadores em Cannes; Novos Diretores/Novos Filmes do MoMA) e atuou como co-roteirista e co-produtor do filme indicado ao Oscar O limite da democracia. Ela está escrevendo seu primeiro longa-metragem Mães Suburbanas (Custo de Vida), apoiado por Torino Script Lab, Cine Qua Non Lab, V-Day Foundation, Projeto Paradiso e Catwalk Institute; Após a conclusão do curta-metragem Minha mãe é uma vaca Ela se junta a Cristina Lazaridi e Sidney Smith como diretora do filme de terror ecológico de alto conceito, uivador. Recentemente, ela recebeu seu mestrado em direção de roteiro pela Universidade de Columbia e foi homenageada com o Milena Jelinek Memorial Award 22. Moara Filmmaker 2020 25 New Faces.

Foto: Em ordem alfabética: Alexandre Morato, Deborah Souza Silva, Juliana Montero, Iuli Gerbas, Jorge
Camarotti, Livia Pérez, Mario Forloni, Moara Passoni, Pedro Cos, Rafael Tomasito, Sofia Guild, Tania
Cipriano

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