Ministro da Economia brasileiro alerta mundo para estagflação e ‘tempos muito difíceis’

O ministro da Economia brasileiro, Paulo Guedes, condenou a Economias centralmente planejadas lideradas pelo Estado Como caminho para a ‘miséria’, ele destacou como o Brasil percorreu um ‘caminho da prosperidade’ pelas economias de mercado, e alertou que nos próximos anos grande parte do mundo sofrerá com ‘estagflação, juros crescentes, inflação, [and] Baixo crescimento.

Em entrevista exclusiva à Fox News Digital, Guedes descreveu o Brasil como tendo saído de um “caminho de miséria” nos “últimos 30 a 40 anos”. Governos sucessivos alcançaram ‘baixo crescimento’ e ‘alta corrupção’ sob a ‘economia estatal’ que era um ‘plano central’.

Em contrapartida, Guedes atribui a prosperidade atual do Brasil às “economias de mercado”. Isso consiste em tomar uma decisão descentralizada e “abrir a economia brasileira”. Geddes disse: “Reduzimos impostos. Estimulamos o aumento do investimento privado. Privatizamos. Então, [on] O caminho para a prosperidade – uma receita clássica para o crescimento.

A economia brasileira está em forte crescimento O país continua a se recuperar da pandemia de coronavírus, apesar do impacto da invasão da Ucrânia pela Rússia. O Ministério da Economia revisou em setembro as previsões de crescimento de 2% para 2,7% devido à “expansão generalizada em vários setores” com previsões semelhantes em 2023. Economistas privados prevêem crescimento de 2,39% este ano e 0,5% no próximo ano permanecendo metas mais realistas. A Reuters informou.

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Geddes estudou economia na Universidade de Chicago na década de 1970 e aprendeu com ela O economista vencedor do Prêmio Nobel Milton Friedman, uma figura influente na América do Sul principalmente devido aos “Chicago Boys”, um grupo de economistas chilenos que estudaram com Friedman ou se familiarizaram com teorias econômicas ensinadas na Universidade de Chicago. Os Chicago Boys implementaram políticas subsequentes de livre mercado no Chile durante a ditadura militar de Augusto Pinochet.

Guedes teve a oportunidade de implementar os ensinamentos de Friedman quando foi nomeado para liderar o Ministério da Economia no governo do presidente brasileiro Jair Bolsonaro em 2019.

Economia do Brasil Paulo Guedes Bolsonaro

O ministro da Economia brasileiro, Paulo Guedes, fala exclusivamente com a Fox News Digital sobre uma série de tópicos relacionados às relações internacionais e à recuperação econômica, já que a inflação continua sendo uma grande preocupação em todo o mundo. (Fox News Digital/Fox News)

Entre as áreas de foco de Guedes está a privatização de empresas estatais, que segundo ele estão “roubando” do povo brasileiro. Ele descreveu os “hackers privados, ladrões burocráticos e criaturas políticas do pântano” que se infiltraram nessas empresas – resultando em “poder político alimentando o poder econômico e depois… a recompra de apoio político com corrupção”.

Nos últimos anos, o Brasil tem abalada por escândalos de corrupção Alcançar os mais altos níveis de governo. A presidente Dilma Rousseff sofreu impeachment em 2016 por suposta má gestão do orçamento federal. Críticos disseram que ela usou truques de contabilidade para esconder déficits inchados e sustentar o governo em apuros.

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O ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, que é Atualmente, ele está desafiando o atual presidente Jair Bolsonaro. No segundo turno da eleição de 30 de outubro, ele enfrentou acusações de corrupção em vários casos separados envolvendo um escândalo envolvendo a Petrobras, a empresa estatal de petróleo, foi condenado e acabou preso. Mais tarde, o Supremo Tribunal Federal anulou sua condenação, tornando-o elegível para concorrer a um cargo público. Lula cumpriu 580 dias de um governo de quase 12 anos.

Nesse contexto, a privatização leva, segundo Geddes, à “separação do poder político do poder econômico… devem ser regiões autônomas. Essa é a essência das democracias e das economias de mercado”.

Ex-presidente do Brasil

O ex-presidente brasileiro Luis Inácio Lula da Silva fala durante um evento para anunciar sua pré-candidatura às eleições presidenciais de outubro em 7 de maio de 2022 em São Paulo. (Buda Mendes/Getty Images/Getty Images)

Com isso em mente, Guedes descreveu que o governo Bolsonaro havia pressionado por uma “privatização acelerada”. “Acabamos de vender a maior empresa de energia renovável da América Latina… Privatizamos outros US$ 30 bilhões em subsidiárias de grandes empresas estatais”, acrescentou.

Quando perguntado sobre Grande investimento no Brasil Originário da República Popular da China, Guedes defendia a política do Brasil de fazer acordos com países que pudessem ajudar o país a fortalecer sua posição. Ele observou a estreita relação entre os Estados Unidos e a China, que tem estado “cara a cara” nos últimos 30-40 anos, enquanto os Estados Unidos não “tocaram” o Brasil.

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“Nós amamos e amamos os Estados Unidos, mas você dança com os chineses há 40 anos e agora está chateado um com o outro, e não dançamos com ninguém há 20 ou 30 anos”, disse Geddes. . “Fechamos nossas economias. Portanto, agora estamos abrindo a economia e estamos recebendo investimentos de todo o mundo.”

Guedes anunciou recentemente que os ganhos econômicos permitirão ao governo aumentar os salários após anos sem um aumento significativo do salário mínimo, informou a Reuters.

O presidente brasileiro Jair Bolsonaro.

O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, fala no Palácio do Planalto em 27 de junho de 2022 em Brasília, Brasil. (Andressa Anhulet/Getty Images/Getty Images)

“Estamos mudando de uma economia estatal para uma economia de mercado, mas ao mesmo tempo dando proteção e proteção social aos cidadãos brasileiros mais vulneráveis”, explicou Guedes. “O que temos agora é que, pela primeira vez desde 2013, todos os níveis de governo estão superavitários, federal, estadual e municipal ao mesmo tempo, e a inflação está realmente caindo.”

“Nós, do outro lado, estamos tentando trilhar o caminho da prosperidade apesar do COVID, apesar da guerra, [the] “O Brasil está se movendo e crescendo” por causa das “políticas certas”, disse Guedes.

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Guedes observou que o Brasil “está crescendo mais rápido do que todas as previsões que foram feitas antes, e teremos inflação menor que … todos os países do G7. Então, estamos crescendo mais rápido do que os países do G7 e temos uma taxa de Menos inflação do que os países do G7. “

O sucesso do Brasil contrasta fortemente com as lutas de seus vizinhos: “A América Latina está entrando em colapso”, disse ele. “Nossos vizinhos estão a caminho da miséria.”

Mais amplamente, Guedes observou que vê “tempos muito difíceis pela frente”, acrescentando: “Vejo os Estados Unidos e a Europa a caminho de um processo inflacionário simultâneo com estagflação”. Segundo Guedes, “o Brasil está fora de sincronia… Não quer dizer que somos melhores. É que viemos de uma clínica de reabilitação porque estamos há 30 anos fora do processo de globalização com um economia fechada, muitos impostos e hiperinflação. Então, ficamos fora do escopo. Economia Internacional.”

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Guedes previu: “Acho que a inflação vai subir. Acho que vai ter estagflação na Europa e nos Estados Unidos. Vai levar dois, três ou quatro anos para se livrar dela, e o Brasil realmente está fora dessa confusão”.

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