No próximo ano, quando entrar em vigor a alteração regulatória de 2022, cerca de 166 mil unidades consumidoras de alta e média tensão poderão passar para o chamado mercado livre de energia, ou seja, poderão negociar contratos diretamente com os fornecedores de energia elétrica.
Isso é enorme Isso muda. De acordo com a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia (Abraceel), a participação no mercado livre do total do mercado brasileiro de distribuição de energia deverá aumentar de 37% para 50% – um aumento de 10% na participação de mercado significaria um adicional de R$ 40 bilhões ( US$ 8,2 bilhões). ) em uma indústria avaliada em R$ 160 bilhões (US$ 32,9 bilhões).
A maioria dos consumidores brasileiros obtém energia elétrica de distribuidoras regionais e paga preços definidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Antes de decreto do Ministério de Minas e Energia, apenas grandes unidades consumidoras – como indústrias e grandes empresas – com consumo superior a 1.000 kW (ou 500 kW no caso de renováveis incentivadas) e custo mensal superior a R$ US$ 140 mil poderiam comprar eletricidade no mercado livre no Brasil.
Hoje representam 36,3 mil unidades consumidoras.
Consumidores de alta e média tensão…