BRASÍLIA (1º de janeiro) (Reuters) – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, empossado no cargo, assinou neste domingo decreto prorrogando por 60 dias a isenção de impostos federais sobre combustíveis, medida aprovada por seu antecessor com o objetivo de reduzir seu custo .
O decreto estava entre o primeiro lote de decisões tomadas por Lula horas depois que ele foi empossado como presidente, sucedendo o presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro, e estabeleceu formalmente seu gabinete de 37 ministros.
A isenção de impostos federais sobre combustíveis representa uma concessão de receita de 52,9 bilhões de riais anuais que o ministro da Economia, Fernando Haddad, havia dito que não seria prorrogado, criando uma divisão no novo governo.
No início do domingo, o senador Jean-Paul Pratis, que deve ser nomeado CEO da estatal petrolífera Petrobras. (PETR4.SA)disse a repórteres que a prorrogação da isenção vai adiante e dura 60 dias.
Pratiss disse que a isenção poderia ser apelada pelo novo governo de uma forma “mais confortável”.
Disse que uma das opções em estudo é a prorrogação por um período de seis meses ou até ao final do ano das isenções fiscais do gasóleo e do gás liquefeito de petróleo.
A extensão da gasolina foi contestada por setores da economia, como a indústria do etanol, que perdeu espaço na vantagem tributária sobre a gasolina.
(Reportagem de Anthony Bodel) Edição de Nick Zieminski
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