A empresa chinesa Huawei ativou um segundo data center no Brasil, o AZ2, como área de backup dos serviços em nuvem prestados por sua outra unidade no país.
Além de fornecer maior capacidade, a instalação de redundância deve atrair clientes interessados em migrar cargas de trabalho críticas para a nuvem, disse a empresa em um comunicado.
“Ainda existe a preocupação no mercado de que o serviço possa travar às vezes, e isso está impedindo as empresas de migrar seus aplicativos importantes para a nuvem.” José Nilo (foto), vice-presidente de nuvem da Huawei Brasil, disse no comunicado que AZ2 traz mais estabilidade e aumenta a capacidade de conectividade de rede no Brasil.
O investimento faz parte do compromisso da Huawei em aumentar suas ofertas de nuvem no Brasil. Nenhum número fixo fornecido.
O negócio de nuvem regional da Huawei é relativamente novo, pois ela começou a operacionalizar um data center no Chile em agosto de 2019, seguido por data centers no Brasil, México, Argentina e Peru.
Além do Brasil, um segundo data center no Chile deve começar a operar nas próximas semanas.
O negócio de nuvem pública global da Huawei foi lançado em 2017 na China. Em maio do ano passado, a empresa elevou o perfil do setor para uma unidade de negócios, combinando-o em importância com as divisões de telecomunicações e smartphones.
A nova localização da Huawei no Brasil surge em um momento em que as principais empresas de nuvem pública do mundo, Amazon Web Services (AWS) e Microsoft Azure, estão expandindo seu alcance de nuvem no Brasil e na América Latina.
Em outubro passado, a Microsoft lançou uma segunda zona de nuvem no Brasil com um data center operacional no Rio de Janeiro. Cerca de dois meses depois, o grupo dos EUA anunciou que abriria um território de nuvem no Chile como parte de uma campanha de investimento massivo no país.
A Microsoft tem planos para a região de nuvem também no México.
Enquanto isso, a líder de mercado AWS comprometeu 1 bilhão de riais (US $ 185 milhões) para expandir sua infraestrutura de nuvem na América do Sul, que atualmente está concentrada no Brasil, nos próximos dois anos.