FMI aumenta previsões de crescimento do PIB do Brasil

Com a descida da inflação e a manutenção da estabilidade do crescimento, o potencial para um declínio acentuado na economia global diminuiu e os riscos para o crescimento global tornaram-se globalmente equilibrados. Esta é a principal atualização do FMI Previsões económicas Durante os próximos dois anos.

Portanto, o credor global vê o Brasil como mais resiliente do que antes, graças ao aumento da procura interna e ao crescimento acima do esperado dos principais parceiros comerciais do Brasil, como a China.

O Fundo Monetário Internacional espera um crescimento global de 3,1 e 3,2 por cento em 2024 e 2025, o que representa um ligeiro aumento em relação à previsão de Outubro de 3 e 2,9 por cento, respectivamente. Isto deve-se em grande parte ao aumento da resiliência da economia dos EUA e de vários grandes mercados emergentes, juntamente com um maior apoio financeiro na China.

“Estas previsões permanecem bem abaixo do crescimento médio de 3,8% entre 2000 e 2019”, alertou o FMI. Para o Brasil, as expectativas de crescimento do PIB para 2024 aumentaram de 1,5% em outubro para 1,7% agora.

Tal como em Outubro, o Fundo Monetário Internacional elogiou a decisão do Banco Central do Brasil de iniciar o seu ciclo de redução das taxas de juro mais cedo do que outros pares, apoiado por um processo deflacionário bem sucedido.

O Comitê de Política Monetária do Banco Central realizará sua primeira reunião de 2024 entre hoje e amanhã, sob o olhar atento de analistas que esperam um novo corte de meio ponto percentual na Selec, para 11,25% – a previsão média refere-se ao benchmark do país . A taxa de juros termina este ano em 9%.

Essa perspectiva é reforçada pela ata da reunião anterior, divulgada em dezembro, na qual o comitê afirmou que seus membros “concordaram por unanimidade” em continuar com o ritmo atual de cortes da Selec “em reuniões futuras”.

Na época, o banco operava com um cenário de inflação mais moderado do que nos meses anteriores, reduzindo moderadamente a projeção para o final de 2023 do índice principal de preços ao consumidor do país, de 4,7 para 4,6 por cento – e o IPCA encerrou o ano em 4,62 por cento. .

Para 2024, os analistas de mercado consultados no relatório Focus do banco central acreditam que a inflação fechará o ano em 3,81 por cento, o que cairia confortavelmente abaixo do limite superior do intervalo da meta (fixado em 4,5 por cento) em comparação com 2023.

Contudo, poderá ser demasiado cedo para declarar vitória na batalha contra os rápidos aumentos de preços. Em dezembro, todos os setores de produtos ficaram mais caros, principalmente alimentos e transportes.

Enquanto isso, o núcleo da inflação, que exclui preços mais voláteis, como alimentos e combustíveis, acelerou recentemente, de acordo com leituras do think tank Fundação Getulio Vargas do Instituto Brasileiro de Economia. Resta saber se este movimento é estrutural ou ocorreu devido a eventos pontuais específicos.

Há um mês, o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central, considerado um indicador confiável da economia, quebrou uma queda de três meses e registrou um ligeiro aumento de 0,01 por cento, talvez impulsionado pelo aumento de 0,4 por cento do setor de serviços em Novembro. Aprimorado por eventos musicais únicos.

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