Folgiera, que se tornou CEO há um ano, disse que a empresa quer replicar sua estratégia no Brasil em outros países, mas por enquanto focará apenas em alguns. O Brasil é o segundo mercado da Deezer.
“Acho que no Brasil conseguimos replicar o modelo que fizemos com sucesso na França, que é entrar no mercado com grandes parceiros estratégicos – como TIM, Globo e Mercado Livre aqui – que estão realmente nos ajudando a expandir”, disse. disse.
A Alemanha é o próximo país da lista da empresa, com uma parceria local com o Grupo RTL.
“Estamos lançando o Deezer dentro do aplicativo RTL+, e isso acontecerá nas próximas semanas. Isso nos dará uma entrada muito forte no mercado alemão”, disse Folgiera.
“Esperamos que a Alemanha se torne o motor de crescimento da empresa nos próximos anos neste cenário. Esperamos replicar este modelo francês e brasileiro de sucesso.”
Em julho, a Deezer – uma das primeiras empresas a ser apelidada de “unicórnios” na França – saltou em uma tão esperada oferta pública inicial (IPO), que os analistas consideraram uma jogada ousada dada a atual situação econômica global.
As ações da empresa caíram até 59% nos dias após a flutuação antes de reduzir algumas dessas perdas.
“O fato de termos conseguido abrir o capital e levantar 143 milhões de euros na situação atual… mostra a força do nosso negócio e da nossa indústria”, disse Folgiera.
Fundada em 2007, apenas um ano após seu concorrente Spotify, a Deezer pensa em entrar no mercado de ações há anos. Os planos anteriores de IPO foram adiados em 2015 devido às condições de mercado.
Folgiera disse que o IPO era necessário para levantar capital para realizar os planos de expansão da Deezer e que a empresa era estável o suficiente para fazê-lo, acrescentando que também queria fornecer liquidez a alguns de seus investidores e abrir espaço para “potenciais fusões e aquisições futuras”. .”
O CEO disse que, eventualmente, consideraria a expansão para outros mercados, como EUA e Reino Unido, onde a empresa tem pouca presença.
“Para crescer exponencialmente, temos que encontrar uma maneira de entrar nesses mercados e quebrá-los. Se podemos roubar participação de mercado e competir com Spotify, Apple e Amazon na França e no Brasil, não há razão para não podermos fazê-lo em nenhum outro lugar. no mundo.”
A Deezer tinha 9,6 milhões de assinantes no final de 2021, ainda bem abaixo dos 180 milhões de assinantes premium do Spotify na época.
(Reportagem de Stephen Grattan; Reportagem adicional de Gabriel Araujo; Edição de Christopher Cushing)
Escrito por Stephen Grattan