Diretor do Banco Central do Brasil destaca as vantagens do Bitcoin

  • Para Fabio Araujo, diretor do Banco Central do Brasil, Bitcoin e Ethereum são grandes desenvolvimentos tecnológicos a serem considerados.
  • Sobre o Bitcoin, ele explicou que o blockchain é uma das ferramentas que abre as portas para a Web3.
  • Para o Ethereum, destaca que os contratos inteligentes permitirão que a economia local ofereça produtos semelhantes às finanças descentralizadas (DeFi) protegidas por um banco central.

Para o diretor do Banco Central do Brasil, Fabio Araujo, as criptomoedas são um desenvolvimento positivo para a economia e a tecnologia. Ele mencionou especificamente o Bitcoin e destacou as vantagens e possibilidades que essa moeda pode oferecer para financiamento. Em sua opinião, a principal moeda digital é uma inovação financeira.

de acordo com postagem recente Da mídia local especializada em criptomoeda, Araujo elogia a existência desse ativo e sua tecnologia subjacente, o blockchain. Ele explica que desde o advento da moeda criada por Satoshi Nakamoto, as portas se abriram para o surgimento de novos “produtos importantes”.

Entre essas inovações, ele destacou que a moeda teve um grande papel na criação do conceito de Web 3.0. Será também o promotor de um grande número de jurisdições para avançar com a exploração das chamadas Moedas Digitais do Banco Central (CBDC). O foco principal está nas propriedades infinitas oferecidas pelo blockchain.

As vantagens do Bitcoin são muitas

O funcionário da instituição financeira brasileira mencionado acima considera inúmeras as vantagens do Bitcoin. dentro Nesse sentido, diz que o banco central daquele país começou a explorar a moeda assim que foi criada. Assim, há um profundo conhecimento de suas propriedades positivas e até mesmo de suas falhas.

Sobre este último ponto, informa-se que as autoridades Não tem planos de usar esta moeda virtual como moeda de troca. Ele diz que a principal razão para isso é a volatilidade dos preços, o que o torna um ativo extremamente arriscado para quem o possui. Portanto, considerar seu curso legal, como aconteceu em El Salvador, não seria apropriado.

“Começamos a acelerar isso em 2009, com o lançamento do Bitcoin, usando tecnologia de banco de dados distribuído que facilita a criação do Web3”, diz Araujo. “A implementação do Bitcoin traz uma solução de Prova de Trabalho (PoW), que é fundamental para os serviços que a Web3 oferece aos moradores”, acrescenta.

Com isso, a principal instituição financeira da gigante sul-americana tem em perspectiva as vantagens do Bitcoin. Embora o objetivo oficial não seja transformá-lo em moeda legal, pode-se concluir Não há visão hostil de negociar esta ou outra criptomoeda nesta economia.

Vale a pena notar que, apesar da volatilidade do Bitcoin, seu preço permaneceu acima do suporte principal, mesmo depois que a Tesla vendeu quase todas as suas participações em BTC.

BCB parece positivo sobre as vantagens do Bitcoin
Para o diretor do Banco Central do Brasil, Fabio Araujo, o Bitcoin representa uma inovação que deve ser levada em conta para o desenvolvimento financeiro interno deste país sul-americano. A tecnologia Blockchain é considerada a base para o desenvolvimento da Web3. Foto: Senado.leg.br

A moeda não pode ser muito volátil

Como explicamos anteriormente, o funcionário considera que, apesar da bondade e inovação que o Bitcoin representa, não pode ser considerado uma moeda. A razão para isso é a volatilidade em seu preço, que faz com que o valor se mova violentamente entre os extremos de baixa e alta.

“As Moedas Digitais do Banco Central são produtos que vêm sendo trabalhados há anos pela maioria dos bancos centrais do mundo.”

Portanto, exclui a possibilidade de que as autoridades o levem em consideração para conceder esse status. Dada essa natureza, ele argumenta, isso cria a necessidade de moedas digitais do banco central para preencher a lacuna tecnológica que inevitavelmente surgirá no futuro próximo. As moedas digitais do banco central são a solução de pagamento, porque eliminam completamente a volatilidadeEle diz.

Dessa forma, as vantagens da tecnologia Bitcoin podem ser combinadas com a versão digital do real (moeda do Brasil) para uma forma de pagamento mais avançada. “Embora o CBDC use tecnologia que suporta criptomoeda, não é em si uma criptomoeda”, explica ele.

“O CBDC é uma expressão do real no ambiente em que as criptomoedas operam, da mesma forma que o rial não concorre com os ativos listados”, observa. Com isso fica claro que não há possibilidade de BTC lastreado pelo governo, mas sim de uma moeda controlada pelo banco central.

As moedas digitais do banco central são produtos que vêm sendo trabalhados há anos pela maioria dos bancos centrais do mundo. Até agora, a proposta mais avançada é a chinesa e-CYN, que ainda está em estágio avançado de testes.

Brasil criará sua própria CBDC

Na participação de Araujo em evento coberto pela mídia especializada acima mencionada, o funcionário confirmou que o Banco Central está trabalhando em uma moeda digital do banco central. Ele disse que os resultados deste projeto devem ser tangíveis até 2024. Ele também afirmou que os primeiros testes do rial digital ocorrerão até 2023.

Vale destacar que o próprio Araujo é o gerente do projeto de criação da moeda digital do Banco Central do Brasil. Assim, a informação que disponibiliza é a que mais se aproxima deste projeto tecnológico. Isso também explica o caráter amigável dessa instituição às moedas virtuais, embora não tenha a capacidade de controlá-las.

Por outro lado, ao elogiar os méritos do Bitcoin, também elogiou as características do Ethereum. Ele destaca especificamente que os contratos inteligentes são uma das melhores soluções para novos empreendimentos na área financeira. Em sua opinião, os protocolos blockchain que suportam finanças descentralizadas (DeFi) se tornaram Tecnologia vital para impulsionar todo o setor financeiro.

Com isso em mente, ele diz que o banco central criará “produtos financeiros que incluem os recursos oferecidos pelo Bitcoin, Ethereum, finanças descentralizadas, Web3” e até as chamadas stablecoins. Tudo isso junto fará do Brasil um dos países que mais avançaram no setor financeiro, protegido pela nova tecnologia blockchain ou blockchain.

O funcionário expressou que o banco central do Brasil acessará um conjunto de serviços financeiros descentralizados semelhantes ao Ethereum, embora não tenha fornecido mais detalhes.

Converter Real brasileiro para CBDC
Embora o Banco Central do Brasil veja o Bitcoin de forma positiva, não o considera uma boa opção para convertê-lo em moeda devido à sua alta volatilidade. Em vez disso, eles estão trabalhando na criação de uma versão digital da moeda local, o rial. Foto: Diariobitcoin.com

Como o Brasil está se movendo no campo das criptomoedas

O Brasil é um dos mercados mais atrativos para os grandes players do setor de criptomoedas. É uma das principais economias do mundo esperando que seu potencial seja explorado. Subseqüentemente, Um grande número de empresas dedicadas a serviços de criptografia começaram a entrar nesse mercado e os resultados foram notáveis.

Entre os casos mais marcantes está o do Nubank, que vem prestando serviços de criptomoedas a seus clientes. Esta instituição financeira recebeu recentemente uma injeção multimilionária da Berkshire Hathaway Company de Warren Buffett. Esperava-se que o número de usuários de serviços de criptomoedas chegaria a um milhão dentro ano. mas, Este objetivo mal foi alcançado após um mês.

Esse crescimento exponencial apesar do inverno no mercado de criptomoedas fala muito sobre o apetite dos usuários neste país. As vantagens que o Bitcoin oferece na maioria dos países do subcontinente latino-americano o tornam um dos ativos mais procurados por parte da população, incluindo pequenos e grandes investidores de capital.

Outro exemplo não menos chocante do caso brasileiro é a queda da exchange cripto mexicana Bitso. Esta plataforma afirmou que atingiu também a quota de 1 milhão de utilizadores no país lusófono.

O progresso do setor de criptomoedas no Brasil é amplo e não se limita aos exemplos acima. Outros casos incluem o Itaú, o maior banco privado de todo o país, que está perto de lançar uma plataforma de criptomoedas. Em agosto, a maior corretora daquele país, a XP, lançará sua plataforma de negociação de Bitcoin.

O Amber Group também seguirá o exemplo com uma plataforma para investidores de varejo E o gigante financeiro Santander está entre as seguintes empresas a entrar fortemente no mercado.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *