Dez empresas canadenses vão para o Brasil-Canadá 3.0

Canadá Talvez ele esteja espionando o BrasilMas ei, quem se importa? Pelo menos nossas startups trabalham juntas!

Dez startups canadenses estão indo ao Brasil no início do próximo mês para lançar suas ideias em uma joint venture formada pelo Comitê Gestorda Internet (CGI) e a Canadian Digital Media Network.

As dez empresas apresentarão suas visões com dez empresas brasileiras em São Paulo no dia 3 de dezembro e participarão da conferência Brasil-Canada 3.0 a ser realizada em João Pessoa de 4 a 6 de dezembro de 2013.

As empresas são: 6 harmônicosE a PospodE a Explorador de ESLE a Redes fSONAE a LinkeE a Perícia magnéticaE a porta giratóriaE a PO-MOE a Xomo digital E a zigra.

De acordo com o CDMN, trata-se de uma “excelente oportunidade para empresas que buscam se expandir no mercado brasileiro de TI em rápido crescimento” e se reunir com investidores, potenciais parceiros e pares brasileiros. O CDMN é um “Centro de Excelência em Marketing e Pesquisa”, financiado pelo governo federal, dedicado a estabelecer o Canadá como líder global em mídia digital. A rede CDMN inclui 25 “centros de negócios” regionais em todo o Canadá, 3.352 start-ups e pequenas e médias empresas, 2.960 empresas do setor de TIC e 166 institutos acadêmicos.

O programa Brasil-Canadá incluirá oportunidades para conhecer potenciais clientes e investidores do Brasil, bem como a possibilidade de conhecer o mercado brasileiro com empresas com experiência no país. Os vencedores canadenses e brasileiros da competição também serão patrocinados pela Open Text for the Canada 3.0 Conference, que será realizada em Calgary de 26 a 28 de maio de 2014.

O programa surgiu de compromissos assumidos em 2011 pelo primeiro-ministro Harper e pela presidente Dilma Rousseff para “aumentar a cooperação no setor de tecnologia da informação e comunicação”.

“Ajudar as empresas canadenses a ter sucesso em mercados grandes e dinâmicos como o Brasil ajuda a criar novos empregos e oportunidades aqui em casa”, disse Ed Fast, Ministro de Comércio Internacional do Canadá. “A presença do programa Brasil-Canada 3.0 proporcionará a dez dinâmicas empresas canadenses a oportunidade de se expandir em um mercado que é uma prioridade para nosso governo e nos ajudará a levar a amizade e o relacionamento econômico do Canadá ao próximo nível.”

Ricardo Soder, CEO da aceleradora brasileira Project-1, disse que muitas startups brasileiras precisam de conhecimentos e tecnologias que ainda não estão disponíveis em casa. “A riqueza de startups e talentos tecnológicos do Canadá pode ajudar a preencher essa necessidade”, disse ele. “Ao mesmo tempo, o mercado brasileiro de rápido crescimento e alta demanda pode ajudar as empresas canadenses a encontrar os clientes e investidores necessários para facilitar o crescimento.”

Curiosamente, a CDMN indicou seu desejo de selecionar startups de alto crescimento com histórico comprovado. Dito isso, parece que as startups mais novas, mais experientes e com resultados menos tangíveis não tiveram a chance de escolher. Foi encorajador ver algumas dessas empresas com poucas vendas tangíveis, mas com alto potencial, para poder participar.

164 competiu à frente dos dez primeiros, que foi determinado por um painel composto por Sodre e Kevin Tuer da CDMN e Sid Paquette da OMERS Ventures. Representantes em todo o país incluem os setores de varejo, wireless, segurança, educação e turismo. As empresas selecionadas tiveram uma receita média de US$ 1,3 milhão e “espera-se que aumentem significativamente no próximo ano por meio da expansão internacional”.

A CDMN também nos disponibilizou um belo infográfico para ilustrar a notícia:

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