Como o governo quer reduzir o “custo Brasil”

O termo “custo Brasil” apareceu pela primeira vez em 1995, depois que o real brasileiro foi introduzido um ano antes para controlar a hiperinflação. Depois de sofrer uma inflação de dois dígitos e cinco mudanças cambiais entre 1986 e 1993, a economia do país finalmente começou a se estabilizar.

Essa frase foi usada pela primeira vez em um simpósio organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) para discutir os entraves econômicos enfrentados pelo Brasil. Os participantes discutiram os inúmeros obstáculos estruturais, burocráticos e econômicos que têm prejudicado o ambiente de negócios do Brasil.

“Custo Brasil” é uma abreviatura para os obstáculos que as empresas enfrentam diariamente no Brasil. Durante décadas, políticos, economistas e empresários debateram como eliminar – ou pelo menos reduzir – estes custos.

Segundo Samuel Pessoa, economista e professor do think tank Fundação Getulio Vargas, vários governos tentaram enfrentar os custos do Brasil, com diversos graus de sucesso e comprometimento.

A melhoria do ambiente de negócios foi um pilar fundamental da agenda de Fernando Henrique Cardoso na década de 1990. Esta também foi uma prioridade nos primeiros anos do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2006), mas caiu no esquecimento quando Lula nomeou um ministro das Finanças perdulário em 2006 – que permaneceria no cargo até 2015, muito depois de Lula ter entregou o poder. . Lenço presidencial para sua aliada Dilma Rousseff.

a Estádio Encomendado pelo governo brasileiro, constatou que a carga sobre as empresas devido a impostos, insegurança jurídica, financiamento, infraestrutura problemática e outras questões que compõem o custo do Brasil chegará a R$ 1,7 trilhão (US$ 340 bilhões) em 2023, o equivalente de 19,5% do PIB do Brasil…

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *