Chuva interrompeu plantio de soja no Brasil, mas estação seca não descarta – Brown

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NAPERVILLE – Chuvas torrenciais recentes em partes do cinturão de soja do sul do Brasil estão começando a desacelerar os esforços de semeadura lá, mas a chuva pode ser um pouco bem-vinda por enquanto, depois que o tempo seco reduziu as colheitas na temporada passada.

A umidade do solo voltou a níveis mais altos durante o inverno e é principalmente suficiente para o plantio este ano, embora o estado duramente atingido pela seca do ano passado esteja novamente enfrentando uma tendência de seca, e o estado mais produtivo do Brasil também não é totalmente seguro.

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A provável safra recorde de soja brasileira foi de 34% plantada na segunda-feira, atrás de 38% no ano passado, e o progresso desacelerou drasticamente nas fazendas nº 2 do Paraná na semana passada. O estado do sul estava 44% plantado até segunda-feira, ritmo mais lento para tâmaras em oito anos e cerca de 12 pontos abaixo da média.

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O plantio também está um pouco mais lento no vizinho Mato Grosso do Sul, e ambos os estados estão programados para outra rodada de fortes chuvas no fim de semana. Isso ainda não deve causar grandes preocupações nas safras porque o atraso semelhante na semeadura no Paraná, visto em 2020 e 2014, antecede a boa produtividade da soja.

Mas a segunda safra de milho do Paraná, que é semeada imediatamente após a colheita da soja, certamente corre risco se a safra da soja for atrasada. Em 2021, o estado plantou a safra em um ritmo recorde, expondo o milho a condições climáticas desfavoráveis ​​em várias ocasiões, resultando em rendimentos verdadeiramente terríveis.

O maior produtor de Mato Grosso tem cultivado seu feijão sem problemas até agora com 67% da área plantada na sexta-feira, semelhante ao ritmo acelerado do ano passado. O estado do Centro-Oeste está entre os produtores de soja mais estáveis ​​do Brasil porque não teve uma safra ruim de soja em sete temporadas.

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Mas o sucesso de Mato Grosso há um ano não foi suficiente para salvar o Brasil de uma safra terrível, o que é raro para o maior exportador. A terceira temporada consecutiva com La Nina, a fase fria do Pacífico tropical, deve manter os analistas em guarda, pois tende a secar o sul do Brasil durante a estação de crescimento.

A boa umidade do solo em todo o Brasil reduz essas preocupações por enquanto, com exceção do estado do Rio Grande do Sul, onde a produtividade da soja é mais de 50% menor do que a média do ano passado. A umidade do solo ainda é boa, embora tenha caído no mês passado pela primeira vez desde fevereiro, e o outubro seco pode ter continuado essa tendência.

O Rio Grande do Sul alterna com o Paraná como o segundo maior produtor de soja do Brasil, ambos ultrapassando 20 milhões de toneladas em um bom ano. As condições de cultivo no Rio Grande do Sul muitas vezes se assemelham às da Argentina, onde a seca continua a cortar as lavouras de trigo e ameaçar os esforços de milho e soja.

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Ambas as regiões podem permanecer no lado seco no início do próximo mês após a rodada de chuvas desta semana.

O La Nina terá traders focados no sul do Brasil e na Argentina, mas eles podem querer observar Mato Grosso, já que o principal modelo climático dos EUA indica um início seco para novembro. Em média, as chuvas de novembro em Mato Grosso devem superar os totais de outubro em mais de 50%.

O modelo europeu foi mais úmido nesse período, refletindo os vieses deste último modelo em todo o Centro-Oeste, onde o modelo americano é muito seco e o euro muito úmido. Mas, frente a frente, o modelo dos EUA nesta região foi um pouco mais preciso em termos de chuva observada do que seu equivalente europeu no mês passado. Karen Brown é analista de mercado da Reuters. As opiniões expressas acima são próprias.

(Editado por Matthew Lewis)

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