O Brasil “em hipótese alguma” permitirá que forças da Venezuela entrem em seu território para invadir a Guiana, disse o ministro da Defesa, José Mosío Montero, na segunda-feira.
“Eles só chegarão à Guiana [by] Passando por território brasileiro, e não permitiremos isso em hipótese alguma.” Ele disse em entrevista coletiva Na sede da Marinha em Brasília.
No início deste mês, a Venezuela realizou um referendo não vinculativo para os cidadãos decidirem se o país deveria reivindicar a soberania sobre Essequibo, uma vasta região rica em minerais que representa cerca de dois terços do território da Guiana.
Todos os venezuelanos com mais de 18 anos podiam votar. Embora a participação eleitoral tenha sido baixa – e os resultados eleitorais da Venezuela devam ser encarados com cautela – 95% dos participantes votaram a favor da reivindicação de soberania do governo sobre o território do seu vizinho.
Após os resultados, o presidente venezuelano Nicolás Maduro Comando Exploração “imediata” dos recursos naturais da região – e apresentou um novo mapa de seu país, incluindo Essequibo dentro de suas fronteiras.
Montero acrescentou que o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, condenou as “manobras políticas” de Maduro.
Montero acrescentou que “o Brasil não intervirá em hipótese alguma” no conflito.
A posição da administração Luiz Inácio Lula da Silva sobre a reivindicação da Venezuela sobre Essequibo é semelhante à sua posição sobre a guerra russo-ucraniana. Em vez de identificar unilateralmente o agressor e exortá-lo a desistir do conflito, o Presidente optou por responsabilizar ambas as partes igualmente pela procura de uma solução pacífica.
Maduro deve se encontrar com seu homólogo guianense, Irfaan Ali, na quinta-feira, em São Vicente e Granadinas – país que atualmente ocupa a presidência da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC).
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