O Banco Mundial elevou na quarta-feira sua previsão de crescimento do PIB para o Brasil para 2,6 por cento em 2023, acima do crescimento de 1,2 por cento esperado em um relatório anterior de junho.
o Novo relatório Destaca que a inflação está a cair na América Latina e que países como o Brasil e o Chile começaram recentemente a reduzir as taxas de juro.
Excluindo a Argentina e a Venezuela, a taxa média de inflação na América Latina é de 4,4 por cento, em comparação com 6,4 por cento nos países da OCDE ou 8,6 por cento na Europa Oriental. Isto deve-se em parte à redução dos custos dos alimentos e dos combustíveis, depois de terem aumentado acentuadamente com a invasão total da Ucrânia pela Rússia no início de 2022.
O relatório também destaca os elevados níveis de confiança do consumidor no Brasil e o papel do seu banco central no aumento agressivo das taxas de juros a partir de 2021, a fim de evitar a inflação. Por outro lado, o Brasil continua a sofrer com elevados índices de dívida e inadimplência.
O país também foi citado como um “exemplo extremo” em termos de dívida, com as taxas de juros pagas pelo governo federal representando mais de 7% do PIB.
“A América Latina e as Caraíbas continuam a gerir de forma eficiente os desafios da fraca procura global, do aumento da dívida, da incerteza em torno da guerra na Ucrânia e das pressões inflacionistas persistentes, embora decrescentes, que afectam muitas regiões do mundo”, afirma o resumo do relatório.
Embora as perspectivas económicas da região tenham melhorado, “permanecem baixas”. A taxa de crescimento mais elevada esperada na região, até agora, regista-se na Guiana (29 por cento), que tem explorado reservas de petróleo recentemente descobertas nos últimos anos. Espera-se que o PIB diminua na Argentina, no Chile e no Haiti este ano.
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