LATAM Airlines busca aprovação do tribunal de falências para US$ 2,75 bilhões em empréstimos de saída

13 Jun (Reuters) – O LATAM Airlines Group SA (LTM.SN), maior companhia aérea da América Latina, pediu nesta segunda-feira a um juiz de falências que aprove 2,75 bilhões de dólares em novos empréstimos para financiar a saída do Capítulo 11 da empresa.

O juiz de falências dos EUA, James Garrity, em Manhattan, revisará o pedido durante uma audiência no tribunal em 23 de junho.

A LATAM, que possui unidades operacionais no Chile, Brasil, Colômbia e Peru, diz ter compromissos no valor de US$ 2,75 bilhões em empréstimos do JPMorgan Chase Bank NA, Goldman Sachs Lending Partners LLC, Barclays Bank Plc, BNP Paribas, BNP Paribas Securities Corp e Natixis, com um acordo adicional de US$ 1,17 bilhão para refinanciar e estender um empréstimo de falência existente.

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“Esse compromisso nos garante todo o financiamento necessário para concluir o plano de reestruturação e, o mais importante, com um grau de flexibilidade que nos permite melhorar as condições atuais do mercado”, disse o CEO da LATAM, Roberto Alvo, em comunicado à imprensa no sábado.

Além da aprovação do juiz dos empréstimos de saída, a LATAM aguarda a decisão de Garrity sobre a aprovação do plano de reestruturação abrangente.

A LATAM precisa garantir seus empréstimos de saída antes de sair da falência e continuar a arrecadar fundos por meio de uma oferta de ações pós-falência de US$ 800 milhões, de acordo com documentos judiciais.

Nascida em 2012 a partir da fusão da chilena LAN com sua rival brasileira TAM, a LATAM foi uma das três principais companhias aéreas da América Latina a buscar proteção do Capítulo 11 em Nova York há dois anos em meio às consequências econômicas da pandemia. As outras duas empresas, o Grupo Aeromexico do México (AEROMEX.MX) e a Avianca SA da Colômbia (AVT_p.CN), saíram da falência nos últimos seis meses. Consulte Mais informação

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Reportagem de Dietrich Knuth; Edição por Lisa Schumaker

Nossos critérios: Princípios de Confiança da Thomson Reuters.

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