Atualização 1 – Porto brasileiro de Paranaguá é fechado após incêndio

(Adiciona comentários do corretor de açúcar nos parágrafos 5 a 6 e dados sobre downloads no parágrafo 8)

Escrito por Anna Mano

SÃO PAULO (Reuters) – A administração portuária de Paranaguá, no Brasil, foi fechada para consertar um píer usado para carregar grãos e açúcar depois que um incêndio começou no fim de semana, danificando uma correia transportadora e outras estruturas no local, disseram autoridades locais nesta segunda-feira. .

Paranaguá, localizada no sul do estado do Paraná, é o segundo maior porto do Brasil e um importante centro de exportação de grãos e açúcar, bem como de importação de fertilizantes.

O porto informou que foi controlado o incêndio próximo ao cais 201, que permanecerá fechado por tempo indeterminado até que as empresas que operam na área possam avaliar os danos e reparar as estruturas.

O incêndio aumentará os problemas logísticos no Brasil, onde os tempos de espera para carregar cargas de grãos ou açúcar ultrapassaram 40 dias nos terminais mais movimentados em meio a colheitas recordes ou quase recordes de milho, soja e açúcar no início da estação chuvosa.

“O trade está tentando encontrar uma forma de enviar açúcar para o exterior”, disse um trader de açúcar baseado nos EUA, acrescentando que o principal terminal de açúcar do porto de Santos, CLI, estava esperando há mais de um mês.

“Este problema só complicará as questões logísticas”, acrescentou.

O agente marítimo Cargonave disse no domingo que um navio da Cargill ao lado do Berço 201 estava carregando uma carga não especificada de um dos terminais afetados pelo incêndio na correia transportadora. Kargonav disse que este navio não atracou e tinha 2.000 toneladas para carregar, acrescentando que estava à espera da partida do combustível.

De acordo com os novos dados da programação de navios da Cargonave divulgados nesta segunda-feira, nove navios ainda aguardavam no Berço 201 para carregar açúcar e soja, de empresas como Bunge, Tate & Lyle, Raízen, Czarnikow e Redpath.

Não estava claro se esses navios manteriam sua posição alinhada caso fossem forçados a se mudar para outros berços. (Reportagem de Ana Mano; reportagem adicional de Marcelo Teixeira em Nova York; edição de Stephen Grattan, Susan Fenton e Bill Berkrot)

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